descreveu a primeira vez em que usou canabidiol --substância derivada da cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha.
Segundo ele, a cantora recorreu ao óleo quando estava com dores fortes.
Wanessa era contra o uso da maconha até experimentar o preparado, que é alvo de diversos estudos científicos sobre a sua aplicação em tratamentos médicos.
"Agora ela não tira da bolsa", afirmou.
A situação aconteceu em Alto Paraíso, em Goiás, onde Dolabella mora em um lugar isolado em meio à natureza.
Wanessa se desesperou ao sentir dor na barriga e não ter a quem recorrer, já que não havia estabelecimentos ou hospitais próximos à região.
"A Wanessa tinha muito preconceito com o canabidiol. Eu já uso o óleo há muito tempo por conta da recuperação celular, porque ele é anti-inflamatório. Quando fomos deitar, ela começou com dor de barriga, se contorcendo de dor. Não tinha nenhuma farmácia aberta", contou ele, em entrevista ao podcast Ticaracaticast.
"A Wanessa não toma nenhum medicamento que ela não conhece, porque ela tem medo de dar uma reação. E ela nunca tinha tomado óleo de canabinol", acrescentou Dolabella.
"E eu falei para ela: Amor, só tem o CDB aqui. E ela falou que não ia tomar. Aí teve uma hora que ela não aguentou a dor, pegou e tomou duas gotinhas. Em menos de duas gotinhas, zerou a dor", disse ele, que completou: "Agora ela não tira da bolsa".
Dado Dolabella explicou que toma 1 mililitro da medicação durante a noite, apenas "para relaxar".
O canabidiol é indicado para o tratamento de Alzheimer, Parkinson, dores crônicas e problemas de saúde mental, como estresse, ansiedade e insônia.
A controvérsia em torno do uso do canabidiol por Wanessa Camargo, relatada por Dado Dolabella, traz à tona questões importantes sobre preconceitos e tabus relacionados à cannabis e seus derivados.
O insight único que podemos extrair desse relato é a transformação de visão da cantora após experimentar o óleo de CBD e sentir seus benefícios no alívio da dor.
Isso nos remete à ideia de que muitas vezes o desconhecimento e o preconceito nos impedem de explorar alternativas terapêuticas que podem trazer alívio e bem-estar.
Analisando a questão sob diferentes ângulos, podemos refletir sobre como a falta de informação e o estigma social em torno da maconha podem impactar negativamente a busca por tratamentos mais naturais e eficazes.
Além disso, a história de Wanessa nos mostra a importância de manter a mente aberta e se libertar de paradigmas ultrapassados para explorar novas possibilidades de cuidado com a saúde.
É crucial criticar diretamente a desinformação e o medo que muitas vezes cercam o uso medicinal da cannabis.
A falta de acesso a tratamentos eficazes devido a preconceitos e normas sociais obsoletas só prejudica aqueles que poderiam se beneficiar das propriedades terapêuticas da planta.
Portanto, é essencial que a sociedade repense sua postura em relação ao uso do canabidiol e outras substâncias derivadas da cannabis, reconhecendo seu potencial terapêutico e promovendo um debate baseado em evidências científicas e empatia.
Afinal, a saúde e o bem-estar de todos devem estar acima de qualquer preconceito ou tabu.