Uma tragédia brutal chocou na cidade de Medianeira, no oeste do Paraná, na última quinta-feira (16). Rosemar Vinck, de 45 anos, foi encontrada esquartejada, com partes do corpo dentro de um balde contendo refrigerante cáustico. O principal suspeito do crime, um estudante de 23 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) menos de 24 horas após o corpo ser localizado.
O caso ganhou repercussão pelo grau de crueldade e pelos detalhes macabros que vieram à tona durante as investigações. De acordo com a PCPR, o suspeito utilizou refrigerante cáustico para iniciar um processo de saponificação — que transforma a gordura corporal em uma substância cerosa semelhante ao sabão.
Os membros de Rosemar foram colocados no balde com soda cáustica, enquanto o tronco e a cabeça foram descartados em um saco plástico preto. O local onde o corpo foi encontrado foi identificado após a polícia rastrear o celular da vítima, que havia desaparecido horas antes.
Amigas de Rosemar contaram à polícia que ela trabalhava como garota de programa e havia combinado um encontro com o suspeito, acertando previamente o horário e o valor do serviço. Quando Rosemar não retornou nem respondeu às mensagens, as amigas ficaram desconfiadas de que algo havia acontecido.
“Assim que percebemos que ela não voltou, registramos um boletim de ocorrência.
O assassino foi encontrado no bairro Condá, em Medianeira, onde confessou o crime após ser confrontado pelos policiais. Segundo o delegado responsável pelo caso, o estudante alegou que houve uma discussão entre ele e Rosemar sobre o valor do programa.
Ainda de acordo com o relato do suspeito, Rosemar teria ameaçado denunciá-lo por estupro caso ele se recusasse a pagar o valor combinado. “Ele afirma que, nesse momento, perdeu a cabeça e acabou matando a vítima”, explicou o delegado.
A culpa, que não teve nome divulgado pelas autoridades, permanece detida à espera da decisão judicial.
O crime gerou revolta e comoção entre os moradores de Medianeira, uma cidade pacata que raramente registra casos de tamanha violência. “É difícil acreditar que alguém seja capaz de cometer um ato tão cruel. É algo que mexe com todos nós”, afirmou um vizinho da região onde o corpo foi encontrado.
Nas redes sociais, amigos e familiares de Rosemar lamentaram a perda. “Ela era uma mulher trabalhadora e sonhava com uma vida melhor. É desumano o que fez com ela”, escreveu uma amiga próxima.
O caso também reacendeu debates sobre a vulnerabilidade das mulheres em situações de t
A Polícia Civil segue apurando os detalhes do crime para entender o que aconteceu antes da morte de Rosemar.
A perícia no local do crime e no corpo da vítima será fundamental para determinar o que ocorreu com precisão. Além disso, a polícia busca identificar se o suspeito possui histórico de violência ou se o crime foi premeditado.
O uso de refrigerante cáustico para tentar ocultar o corpo chamado a atenção por ser uma prática rara e extremamente cruel. Segundo especialistas, o processo de saponificação pode levar dias para destruir completamente as tecidos humanos, o que indica que o suspeito teria sido agido de forma deliberada para dificultar a descoberta do crime.
O caso levanta questões sobre a segurança das mulheres em profissões de risco e a vulnerabilidade dessas trabalhadoras diante de situações de violência. Para organizações que defendem os direitos das mulheres, o assassinato de Rosemar
Enquanto isso, a família de Rosemar busca justiça. “Nada vai trazer minha irmã de volta, mas espero que a justiça seja feita e que ele pague pelo que fez”, declarou um pa
A cidade de Medianeira ainda tenta lidar com o impacto emocional desse crime bárbaro. O caso também reforça a importância das denúncias e da ação rápida das autoridades para que crimes como este não fiquem impunes.