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Chiquinho Scarpa diz que não gosta de pobres e defende classe social: ‘Não, o rico não’
07/06/2024

Dono de uma herança milionária, Chiquinho Scarpa, de 72 anos, causou polêmica com uma declaração feita durante uma participação no podcast Festa da Firma, comandado pelo humorista Wellington Muniz.

No bate-papo, o empresário, que também carrega o título decorativo de conde por conta de sua família presente na Itália, disse que não gosta de pobres.

Na entrevista, Chiquinho disse ainda que nunca marcou presença em um velório de uma pessoa com pouca condição financeira. “ apontou ele.

Neste momento, o comediante chegou a dizer que não gosta de eventos fúnebres, quando acabou sendo surpreendido com uma declaração de seu entrevistad

disparou Chiquinho Scarpa.

Apresentador tenta contornar fala polêmica de Chiquinho Scarpa em entrevista

Surpreso com a fala polêmica do empresário, Ceará chegou a tentar contornar a situação afirmando não gostar da pobreza, já que ninguém escolhe nascer com pouca condição financeira.

Chiquinho Scarpa causa polêmica ao falar de pobre em entrevista

Ainda no podcast, Chiquinho Scarpa continuou sua declaração disparando:

O empresário afirma que, ao seu ver, a pior coisa é chegar e perguntar para uma pessoa pobre como ela está. Segundo o conde, neste momento, essa pessoa começa a destilar todos os seus problemas.

Ceará, por sua vez, não hesitou em rebater a fala do empresário afirmando que também há pessoas ricas com essa mesma mania. “Não, o rico não”, insistiu Chiquinho Scarpa no bate-papo.

Opinião do Editor

A declaração do empresário Chiquinho Scarpa durante a entrevista no podcast Festa da Firma certamente gerou polêmica e indignação em muitas pessoas.

O que podemos observar aqui vai além de uma simples frase infeliz, mas revela uma mentalidade profundamente arraigada em privilégios, preconceitos e falta de empatia.

É fácil perceber que, por trás das palavras de Chiquinho Scarpa, existe um indivíduo que foi criado em uma bolha de riqueza e poder, desconectado da realidade da maioria da população brasileira.

Sua falta de sensibilidade e compaixão revela não apenas uma falta de humildade, mas também uma completa ignorância em relação às dificuldades e desafios enfrentados pelos menos favorecidos.

No entanto, é importante não apenas criticar as palavras do empresário, mas também refletir sobre as normas sociais e estruturas de poder que permitem esse tipo de pensamento a prosperar.

O privilégio muitas vezes cega as pessoas para as desigualdades existentes em nossa sociedade, criando um abismo entre os que têm muito e os que têm pouco.

É crucial questionar e desafiar essas mentalidades excludentes, buscando promover a empatia, a compreensão e a solidariedade entre todos os membros da sociedade.

Somente através do reconhecimento de nossa própria humanidade compartilhada e da luta contra a injustiça e a desigualdade poderemos construir um mundo mais justo e inclusivo para todos.

É tempo de superar a divisão entre ricos e pobres e trabalhar juntos pela construção de um futuro mais igualitário e solidário.