A Polícia Civil do Espírito Santo confirmou nesta sexta-feira (9) que o corpo encontrado carbonizado em uma área de mata em Guaçuí, no Sul do estado, é da jovem trans Beidy Eleotério Gonçalves, de 27 anos. Beidy havia desaparecido no dia 2 de setembro, em Alegre, cidade vizinha.
O corpo foi encontrado em 3 de setembro, na região de São Felipe, zona rural de Guaçuí, mas a identidade da vítima só foi confirmada agora, após a realização de um exame de DNA. O resultado do teste, que indicou a compatibilidade com a família da jovem, foi divulgado nesta semana. O caso segue em investigação.
O laudo da Polícia Científica revelou que a causa da morte de Beidy Eleotério Gonçalves foi devido às queimaduras sofridas, não havendo sinais de agressões físicas ou perfurações por armas de fogo.
A família informou que o sepultamento de Beidy está marcado para segunda-feira (11). O caso segue sendo investigado pelas autoridades.
O delegado Fábio Teixeira Machado, titular da Delegacia de Alegre, informou que o caso de Beidy Eleotério Gonçalves, inicialmente tratado como desaparecimento, agora será considerado homicídio, após a confirmação de sua morte e a conclusão do laudo pericial.
A polícia seguirá com as apurações para identificar os responsáveis pelo crime e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
De acordo com a Polícia Civil, ainda não há esclarecimento sobre a motivação do crime ou autoria definida, e a investigação vai continuar.
Câmeras de segurança registraram a última vez em que moradores viram Beydi Eleotério Gonçalves. Ela estava andando na noite do dia 2 de setembro em uma rua do bairro Vila do Sul, em Alegre.
As imagens mostram Beydi passando pela rua, próximo a um bar, às 19h56. Desde então, parentes e moradores não tiveram mais notícias.