O jovem ainda não conseguiu se reerguer e continua em detenção. Já se passaram seis anos desde o incidente envolvendo Ruan Rocha da Silva, de 23 anos, que teve a testa marcada com uma tatuagem após roubar uma bicicleta.
Na pele dele, estavam escritos os dizeres: "Sou ladrão e vacilão". O episódio provocou uma grande repercussão nas redes sociais e, aparentemente, Ruan não conseguiu levar uma vida tranquila, enfrentando problemas contínuos com a justiça.
Em 2021, foi divulgado pelo site de notícias Ponte que Ruan estava encarcerado. Em seu último relatório prisional, ele foi classificado como um detento de comportamento inadequado.
Ruan é visto como um dependente químico. Sua luta contra as drogas tem sido um fator importante em sua trajetória, complicando ainda mais sua reintegração à sociedade. Ele chegou a ser acolhido em uma clínica de reabilitação e participou de diversas sessões na tentativa de remover a tatuagem que se tornou um estigma em sua vida.
A remoção da tatuagem foi possível graças ao apoio de pessoas sensibilizadas com sua situação. Algumas pessoas decidiram ajudar Ruan após tomarem conhecimento do seu caso, mostrando que há compaixão e solidariedade mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
Durante uma visita na clínica em que estava internado, Ruan compartilhou seus sentimentos sobre sua transformação pessoal.
Entretanto, a jornada de Ruan não foi fácil. Em fevereiro de 2019, ele foi detido novamente após furtar um armazém de produtos de limpeza e ser surpreendido em flagrante. Esse novo incidente evidenciou as dificuldades persistentes que ele enfrenta para deixar para trás seu passado problemático.
Um psicólogo que atendeu Ruan afirmou que sua idade mental é inferior à biológica e que ele necessita de acompanhamento psiquiátrico contínuo. Essa avaliação ressalta a importância do suporte psicológico na vida dele, pois o caminho para a recuperação é repleto de desafios e requer ajuda constante.