Um homem de 26 anos foi preso em flagrante na última sexta-feira (31/1) na cidade de Matupá, no estado de Mato Grosso, acusado de manter um relacionamento marital com uma adolescente de apenas 12 anos. O caso veio à tona após uma denúncia feita ao Conselho Tutelar, que alertou as autoridades sobre a situação da menor, que estaria grávida do suspeito.
A Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT) iniciou as investigações a partir da informação fornecida pelo Conselho Tutelar. Segundo os relatos recebidos, a adolescente convivia maritalmente com o homem, e sua própria mãe também residia no mesmo imóvel. Diante da gravidade da denúncia, as forças de segurança organizaram uma operação para averiguar os fatos e localizar o suspeito.
Ao chegarem à residência, os policiais encontraram o homem no local, junto com a menor.
A mãe da adolescente confirmou o relacionamento da filha com o homem de 26 anos. Em seu depoimento, ela relatou que os dois dormiam no mesmo quarto e que aceitava a situação por medo de que a filha fugisse de casa. No entanto, a legislação brasileira é clara quanto à proteção de menores de idade, e qualquer relação sexual ou conjugal com crianças abaixo de 14 anos é considerada estupro de vulnerável, independentemente do consentimento da vítima ou de seus responsáveis.
Diante das evidências colhidas no local e do testemunho da mãe da menor, o suspeito foi conduzido à Delegacia de Matupá, onde foi interrogado pelas autoridades policiais. Após prestar depoimento, ele foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de reclusão de 8 a 15 anos.
A ação foi conduzida de maneira conjunta pela Polícia Civil do Mato Grosso e a Polícia Militar de Matupá, reforçando o compromisso das instituições de segurança pública no combate a crimes de abuso e exploração de menores. A adolescente e sua mãe foram encaminhadas para assistência social e psicológica, a fim de garantir suporte adequado diante da situação delicada.
O caso segue sob investigação, e as autoridades devem apurar se houve omissão por parte da mãe ou de outras pessoas envolvidas.
O episódio reacende o alerta sobre a importância da fiscalização e da denúncia de casos de abuso infantil. Qualquer situação suspeita deve ser imediatamente reportada às autoridades para garantir a proteção das crianças e adolescentes.