**Eu abri a minha gaveta para arrumar algumas coisinhas e olha o que eu achei. Vou contar a história para vocês. Na verdade, é um tercinho. E o Zé Felipe usou esse tercinho por três anos no dedinho dele.**
Era uma tarde tranquila quando decidi organizar a minha gaveta de recordações. Como muitas mães, acumulei uma infinidade de pequenos objetos que, de alguma forma, marcaram momentos especiais na vida do meu filho, Zé Felipe. Ao abrir a gaveta, uma onda de nostalgia me envolveu. Entre bilhetinhos, brinquedos quebrados e fotos antigas, meus olhos pousaram em um pequeno tercinho que estava ali, há tanto tempo, esquecido.
Lembrei-me de como Zé Felipe usava esse tercinho com tanto carinho. Ele tinha apenas seis anos quando ganhou o objeto, um presente de sua avó, que sempre acreditou na força da fé e nos símbolos que nos conectam a Deus. O tercinho, feito de pequenas contas coloridas, encaixava perfeitamente no dedo dele, e era seu companheiro inseparável. Zé Felipe andava para todo lado com ele, um detalhe adorável que sempre me fazia sorrir. Era comum vê-lo em casa, na escola, ou até mesmo em passeios, segurando firme o tercinho, como se ele fosse um amuleto de sorte.
“Ele andava assim, ó,” eu dizia a mim mesma, lembrando da imagem do meu filho caminhando, com o tercinho brilhando sob a luz do sol. "E aí hoje eu achei e fiquei pensando, veio tanta coisa na minha cabeça.
Enquanto arrumava a gaveta, me peguei pensando no quanto meu filho é abençoado. Uma criança de apenas seis anos que andava com um terço por três anos ininterruptos… Isso não é algo comum. Era como se ele tivesse uma conexão especial com Deus, uma afinidade que eu sempre procurei incentivar. Zé Felipe nunca foi forçado a usar o terço, mas precisava dele como um lembrete do amor e da proteção divina que sempre esperamos em nossa vida.
Ao olhar para o tercinho, lembrei-me de algumas orações que Zé Felipe costumava fazer, frases que ele repetia com uma inocente sinceridade.
Além disso, as memórias do público também vinham à tona. “Meu filho é especial, e eu sempre acreditei que ele tinha um propósito grande”, completa Poliana, referindo-se ao amor que sente por Zé Felipe e à importância de cultivar esse sentimento em sua vida. Ser mãe é uma jornada cheia de desafios, mas também de momentos de descoberta e encanto, e minha relação com meu filho sempre foi fortalecida por essas pequenas coisas, como encontrar um tercinho antigo.
Além de compartilhar essa história pessoal, gostaria também de tocar em algo que tem circulado nas redes sociais.
É interessante como, no mundo das mídias sociais, boatos podem se espalhar rapidamente, criando divisões onde não existem. Eu sempre acreditei na importância da comunicação e da verdade, e por isso, sempre busco esclarecer situações. Hariany, por sua vez, também se manifestou.
“Vocês sempre mandam [mensagem] dizendo que ela é um ser de luz e realmente é… é sempre muito leve estar perto dela”, declarou Hariany. Essas palavras refletem a essência da amizade que temos, feita de respeito e carinho mútuo.
A vida é cheia de surpresas e aprendizados, e ao mesmo tempo em que uma simples gaveta pode abrir portas para a memória e a reflexão, as relações humanas também exigem cuidado e compreensão. Encontrar aquele tercinho me fez perceber o quanto vale a pena valorizar as pequenas coisas e as pessoas que nos cercam. Assim como Zé Felipe, cada um de nós possui uma história única e especial que compõe a tapeçaria de nossa vida.