O número de mortes por arboviroses em Pernambuco em 2024 chegou em 17, conforme atualização divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) em 13 de novembro. As arboviroses, que incluem doenças transmitidas por mosquitos como dengue, chikungunya e zika, continuam a impactar significativamente a saúde pública no estado, fiscalizando monitoramento constante e ações preventivas das autoridades sanitárias. O aumento nos óbitos evidencia a necessidade de intensificar campanhas de conscientização, limpeza urbana e fiscalização para reduzir focos de controle do mosquito Aedes aegypti
Entre os novos óbitos confirmados são o de uma criança de 4 anos e o de um homem de 40 anos. Uma menina, moradora de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, faleceu em 12 de abril devido às complicações causadas pela chikungunya.
O homem de 40 anos, residente em Moreno, na Região Metropolitana do Recife, morreu em 25 de agosto após ser relatado com dengue. De acordo com a SES-PE, ele não tinha comorbidades, mas a doença se agravou rapidamente, apresentando sintomas como febre, cefaleia intensa, diarreia, calafrios e tosse com escarro sanguinolento. Estes casos reforçam a complexidade do manejo clínico das arboviroses e a importância do atendimento precoce em unidades de saúde, especialmente em casos com pecado
Até o momento, dos 17 óbitos por arboviroses registrados em 2024, 12 foram em ocorrência por dengue e 5 por chikungunya, segundo o boletim da SES-PE. Essa distribuição evidencia o impacto maior da dengue, ainda que as complicações causadas pela chikungunya, como observadas no caso de uma menina de 4 anos, também representam sérios riscos à saúde. A análise desses números permite à SES-PE ajustar estratégias de combate e prevenção de acordo com as regiões mais afetadas e o perfil epidemiológico
O boletim divulgado pelo órgão de saúde cobre os dados de arboviroses acumuladas entre 31 de dezembro de 2023 e 9 de novembro de 2024. Segundo a SES-PE, foram registrados 29.821 casos prováveis de dengue, incluindo tanto casos confirmados quanto aqueles que ainda estão em investigação.
Os dados também evidenciam o cenário regionalizado da incidência de casos de dengue em Pernambuco. Segundo o boletim, 55 municípios do estado têm baixa incidência, enquanto 69 apresentam incidência média e 61 estão classificados com alta incidência de dengue. A SES-PE reforça que essas informações são essenciais para direcionar recursos e intensificar medidas de combate ao Aedes aegypti nas áreas mais afetadas. A coleta e análise dos dados ajuda a priorizar regiões que reúnem ações emergenciais e de mais suporte na gestão de saúde
Além da dengue, a chikungunya também apresenta um número expressivo de notificações, com 4.
Os casos de febre do Oropouche estão distribuídos em diversas cidades pernambucanas, incluindo Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Recife e outras localidades do interior do estado, como Bonito e Santa Cruz do Capibaribe. Este cenário reforça a importância da atuação integrada entre as secretarias de saúde municipais e a SES-PE para mitigar os surtos de arboviroses. A educação da população sobre o risco dessas doenças e as formas de prevenção é uma das medidas mais eficazes para reduzir o impacto das arboviroses na saúde pública de Pernambuco.