No último domingo, dia 14, Layza Felizardo, de 23 anos, trouxe à tona uma acusação grave contra seu ex-namorado, o cantor Amado Batista. A jovem, que manteve um relacionamento de cinco anos com o cantor, relatou episódios de violência doméstica, além de detalhes sobre a separação conturbada. O relacionamento dos dois sempre foi alvo de curiosidade, principalmente pela diferença de idade: Batista, 48 anos mais velho que Layza, é uma figura conhecida no cenário musical brasileiro. No entanto, por trás da fama e do romance público, Layza revelou uma realidade bem diferente e dolorosa.

Em entrevista ao programa "Domingo Espetacular", da TV Record, Layza expôs suas frustrações e o fim repentino do relacionamento. Um dos motivos principais da ruptura, segundo a jovem, foi o comportamento de Batista, que se comunicava com outras mulheres, o que a deixou profundamente magoada.

“Cheguei a olhar o celular dele e vi que estava conversando com várias meninas. Eu quero respeito", afirmou ela, mostrando sua decepção. Layza contou que, mesmo quando tentava discutir a relação, era constantemente desacreditada, sendo chamada de "louca" pelo cantor. O desabafo da jovem mostrou o quanto esse comportamento a afetou emocionalmente.

O fim do relacionamento não foi apenas emocionalmente difícil para Layza, mas também envolveu situações constrangedoras. Ela compartilhou que, em dezembro, foi expulsa da casa onde vivia com Amado Batista, não pelo cantor diretamente, mas pelos filhos dele. "Você tem que sair, a situação está chata, Amado é um idoso", teriam dito os enteados. Segundo Layza, seus pertences foram colocados de forma descuidada no carro, e ela descreveu a situação como "um horror".

Esse episódio marcou o início de um período difícil para a jovem, que se viu sem rumo após a separação repentina e sem um lugar fixo para morar.

Layza revelou que, desde que foi expulsa, está enfrentando dificuldades financeiras e emocionais. “Estou dormindo num colchão na cozinha da casa da minha mãe”, contou, visivelmente abalada. Ela ainda destacou que não houve um encerramento formal da relação por parte de Batista. “Não teve uma separação de fato, dele chegar e falar comigo, presencial, ‘vamos nos separar’. Foi uma expulsão", explicou. Essa falta de diálogo e o modo como foi afastada da vida que levava com o cantor deixaram Layza em uma situação vulnerável.

Outro ponto que gerou polêmica foi a revelação de que Layza recebia uma mesada de R$ 10 mil de Amado Batista.

O dinheiro, segundo ela, era destinado para suas despesas pessoais, como fazer as unhas e ir ao cinema, uma vez que o cantor não permitia que ela trabalhasse. “Eu queria abrir alguma coisa, queria trabalhar. Eu nunca fui interesseira”, disse a jovem, desmentindo possíveis acusações de que estaria com Batista por interesse financeiro. Além disso, Layza mencionou que o cantor teria oferecido um acordo financeiro de R$ 60 mil para encerrar o relacionamento, algo que ela considerou insuficiente, dada sua situação.

A denúncia de Layza tomou proporções ainda maiores quando seu advogado, também em entrevista ao "Domingo Espetacular", afirmou que sua cliente foi vítima de violência doméstica. De acordo com o defensor, além de enfrentar violência psicológica e moral, Layza também foi alvo de violência patrimonial, sendo privada de meios de sustento e expulsa de casa sem amparo.

"Nós vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis, porque é inadmissível violência doméstica, ainda mais quando ela é moral, psicológica e patrimonial", declarou o advogado, reforçando que ações legais serão tomadas contra Amado Batista.

O caso ganhou grande repercussão na mídia, e levantou discussões sobre relações abusivas e violência doméstica, especialmente em situações que envolvem figuras públicas. Enquanto aguardamos o desenrolar das investigações e possíveis ações judiciais, o relato de Layza Felizardo expõe um cenário doloroso, em que questões de controle, manipulação emocional e desigualdade de poder dentro de um relacionamento podem levar a consequências graves, tanto para a saúde mental quanto para a estabilidade financeira da vítima.