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FIM DOS TEMPOS: Mãe mata filho tetraplégico é o motivo deixa todos em choque, fiz isso porq... Ver mais
22/01/2025

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Um crime brutal abalou a população de Santiago, no Chile. Marco Antonio Cantillana Paillao, um jovem de 28 anos tetraplégico e dependente de aparelhos para respirar, foi morto pela própria mãe, Sonia del Carmen Paillao Calfucura, de 51 anos. O caso, que envolve confissão por meio de mensagens de áudio no WhatsApp, despertou profunda comoção e reacendeu debates sobre saúde mental, abandono social e os desafios enfrentados por famílias que cuidam de pessoas com deficiência.


Confissão pelo WhatsApp

A tragédia aconteceu à tona quando Sonia invejou mensagens de áudio para uma amiga de Marco, na noite anterior ao crime. Nas gravações, ela revelou sua decisão de desconectar os aparelhos que mantinham o filho vivo. Sonia expressou claramente o esgotamento emocional que a levou ao ato.

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Em uma das mensagens, ela desabafou:

“Eu desconectei o Marco. Diga-me como devo fazer isso, porque não tenho capacidade para cuidar disso.”

Alarmada com o conteúdo dos áudios, a amiga de Marco decidiu ir até a casa da família. Lá, encontrou Sonia em prantos, confessando que havia desligado os equipamentos de suporte vital do filho.


Histórico de Sofrimento e Abandono

Marco Antonio tinha sua vida marcada por adversidades. Ele ficou tetraplégico após ser atingido em um tiroteio, situação que teve cuidados intensivos e constantes. Durante sua recuperação, conheceu uma amiga que o ajudou temporariamente enquanto ambos estavam hospitalizados.

Em 2023, Marco voltou a morar com a mãe, Sônia, após ela cumprir uma sentença de 100 dias por cultivo de maconha.

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Desde então, a mãe protegeu os cuidados do filho, mas as testemunhas relataram que ela frequentemente manifestava cansaço e dificuldade em lidar com a situação.

Uma vizinha, que presenciou os momentos posteriores ao crime, afirmou que Sónia se sentiu sobrecarregada e chegou a dizer que “não consegue viver em paz”. Essas declarações, somadas aos áudios enviados e ao relato de testemunhas, embasaram a prisão de Sonia poucas horas após o ocorrido.


Prisão e Investigação

A promotora Paulina Sepúlveda destacou a solidez das provas, como os áudios de WhatsApp, depoimentos e a confissão de Sonia, como determinantes para explicação da prisão preventiva. Apesar dos argumentos da defesa, que alegam que Sónia sofre de depressão grave, o tribunal decidiu manter-la, considerando o risco de sua soltura durante as investigações.

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Uma perícia psiquiátrica será realizada para avaliar o estado mental da acusada e determinar o impacto de possíveis transtornos psicológicos em suas ações. Caso condenada, Sônia poderá enfrentar até 15 anos de prisão.


Reflexões e Discussões

O caso vai além do crime em si e evidencia um problema estrutural: a falta de suporte adequado para famílias que cuidam de pessoas com deficiência. Especialistas apontam que o esgotamento emocional dos cuidadores é um problema comum, mas frequentemente ignorado pelas políticas públicas.

Sonia, como muitas outras mães em situações semelhantes, lidou com o peso de cuidados intensivos sem auxílio significativo. O isolamento, a falta de recursos e o cansaço acumulado aparentemente contribuíram para uma tragédia que poderia ter sido evitada com mais suporte social e psicológico.

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Uma Tragédia que Serve de Alerta

A morte de Marco Antonio e as denúncias que levaram ao crime geram uma reflexão profunda sobre o impacto do abandono social em situações de vulnerabilidade extrema. Esse caso ressalta a importância de políticas públicas que não apenas apoiem financeiramente, mas também prestam assistência emocional e serviços especializados para famílias de pessoas com deficiência.

Enquanto Sonia enfrenta a justiça, o Chile é obrigado a enfrentar questões que há muito tempo exigem a atenção: o que pode ser feito para evitar que situações como essa se repitam? Como oferecer mais suporte a quem carrega o peso de cuidar de vidas dependentes?

A tragédia de Santiago não pode ser apenas mais um número nas estatísticas de violência doméstica ou de incidente social.

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Ela precisa se tornar uma mudança para mudanças que previnam o esgotamento emocional dos cuidadores e promovam a dignidade de pessoas com deficiência e suas famílias.

Em meio à dor e ao luto, fica o apelo: que as lições dessa tragédia sirvam para criar um sistema mais justo e humano, onde casos assim sejam coisa do passado.

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