Uma menina de 12 anos foi acusada de assassinato e manipulação de provas após ter matado sua prima de 8 anos no Tennessee, Estados Unidos.
A motivação do crime teria sido uma discussão entre as duas por causa de um iPhone.
Câmeras de segurança instaladas no quarto da vítima capturaram o momento do homicídio.
De acordo com a promotoria responsável pelo caso, a garota usou as roupas de cama para sufocar Demeria Hollingsworth, que estava dormindo na parte superior de um beliche.
Após a prima parar de respirar, a autora do crime teria limpado o corpo da criança e alterado a posição do cadáver.
Rayana Smith, mãe de Demeria, explicou que as primas estavam em viagem para visitar a avó em outra cidade quando o crime ocorreu.
No dia fatídico, as duas meninas discutiram por causa de um iPhone, o que culminou no trágico desfecho.
O promotor Frederick Agee, responsável pelo caso, afirmou que a morte de Demeria é “um dos atos violentos mais perturbadores, cometidos tanto por um adulto quanto por um menor, que meu escritório já processou”.
Ele solicitou à Justiça que a autora do crime seja julgada como adulta, a fim de que receba uma punição mais severa.
Para ajudar a custear o funeral de Demeria, foi criada uma vaquinha virtual que arrecadou 14 mil dólares, aproximadamente 80 mil reais.
Este caso chocante destaca a gravidade dos crimes cometidos por menores e a complexidade de lidar com tais situações no sistema judicial.
A promotoria espera que a decisão de julgar a jovem como adulta traga uma sensação de justiça para a família de Demeria, embora nada possa apagar a dor e a perda que eles estão enfrentando.
O episódio também levanta questões sobre a influência da tecnologia e dos dispositivos móveis na vida das crianças e adolescentes, e como disputas aparentemente triviais podem escalar para situações extremas.
A sociedade deve refletir sobre como prevenir que tais tragédias aconteçam, promovendo um ambiente de diálogo e resolução pacífica de conflitos entre os jovens.
A investigação continua, e a comunidade aguarda ansiosamente por um desfecho que possa trazer algum tipo de alívio para os entes queridos da vítima.
Enquanto isso, o caso de Demeria Hollingsworth serve como um triste lembrete da necessidade de vigilância e educação contínua para prevenir a violência entre crianças e adolescentes.