Nos últimos tempos, a nova série sobre a vida de Ayrton Senna tem gerado uma verdadeira tempestade nas redes sociais. O que era para ser uma homenagem a um dos maiores ícones do automobilismo brasileiro acabou por abrir velhas feridas e trazer à tona histórias que muitos desconheciam. No centro da polêmica está Adriane Galisteu, ex-modelo e apresentadora, que teve um capítulo conturbado da vida ao lado do piloto desportista.
Galisteu, que namorava Senna há mais de um ano na época de sua morte, revelou recentemente detalhes de uma discussão apaixonada entre o casal pouco antes do acidente trágico em Imola, no Grande Prêmio de San Marino. Este relato veio à tona em uma participação no documentário "Senna 30 Anos: O Dia que Ainda Não Terminou", onde Adriane reconta momentos íntimos e perturbadores que precederam o fatídico dia.
Durante uma entrevista ao documentário, Galisteu compartilhou um diálogo intenso que teve com Senna: "Você é o único cara que pode não correr", insistiu ela, tentando fazer Ayrton repensar sua decisão de competir. A tensão estava no ar, e o clima ficou ainda mais caótico quando Senna respondeu. "Você está louca? Como eu posso não correr?", rebateu o piloto, em uma frase que ainda ressoa com força.
A conversa era tensa, porém carregada de preocupação genuína. Galisteu menciona que sua insistência não era por capricho, mas por um alerta sobre os riscos que estavam cada vez mais evidentes e os perigos iminentes daquela corrida em particular.
Diferente do que muitos poderiam pensar, o testemunho de Galisteu não é apenas um depoimento de uma companheira aflita, mas também um grito por reconhecimento. Apesar da série de Senna ganhar notoriedade, diversos comentários nas redes sociais acusaram a produção de negligenciar o papel de Adriane na vida do piloto, em grande parte devido a pressões familiares que supostamente desaprovavam o relacionamento.
Embora o amor dos dois tenha enfrentado oposição e embates, ele continua a ser uma parte intrínseca da história de Ayrton Senna. O que Galisteu compartilhou não foi simplesmente um diálogo perdido no tempo, mas uma janela para o drama e emoção envolvidos no universo de um ícone esportivo às vésperas do seu destino trágico.