A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, anunciou nesta segunda-feira (23/9) que não concederá a liberdade a Deolane Bezerra, sua mãe, Solange Bezerra, e aos demais envolvidos na Operação Integration. Essa informação foi obtida com exclusividade pela coluna de Fábia Oliveira.

A juíza argumentou que não se justifica a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares, ressaltando que há novas diligências a serem realizadas, conforme solicitado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

A análise sobre a soltura foi realizada após uma recomendação de cinco promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

A decisão oficial será divulgada nas próximas horas, e os advogados dos investigados já foram informados pela própria justiça.

Deolane Bezerra e Solange Bezerra são figuras conhecidas no Brasil, especialmente no contexto de mídia e redes sociais. Deolane, uma influenciadora digital e advogada, ganhou notoriedade por suas postagens sobre estilo de vida, moda e questões pessoais, enquanto sua mãe, Solange, frequentemente aparece em suas publicações, contribuindo para a imagem familiar que elas cultivam.

A história delas se tornou ainda mais complexa quando se envolveram em uma investigação criminal. A Operação Integration, realizada pelo Ministério Público de Pernambuco, apura supostas atividades ilícitas e organizações criminosas, levando à prisão de Deolane e Solange, entre outros.

As prisões ocorreram em um cenário de crescente atenção midiática e especulação pública. Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) desempenharam um papel crucial, solicitando diligências que fundamentaram a necessidade de manter as prisões preventivas.

As ações legais e a defesa das acusadas têm sido acompanhadas de perto, refletindo não apenas a seriedade das acusações, mas também o interesse da opinião pública e dos meios de comunicação. A juíza Andréa Calado da Cruz, responsável pelo caso, decidiu que a liberdade não seria concedida neste momento, reforçando a necessidade de continuar as investigações.

O desenrolar do caso tem gerado discussões sobre a influência da mídia, o papel das redes sociais na construção de narrativas e as implicações legais de tal exposição. A situação continua a ser monitorada, tanto pelos envolvidos quanto pela sociedade, aguardando os próximos passos no processo judicial.