No último sábado (31), o empresário Igor Peretto foi encontrado morto no apartamento de sua irmã, Marcelly Peretto, em Praia Grande, no litoral de São Paulo (SP). Segundo as investigações da Polícia Civil, o assassinato ocorreu após Igor descobrir que sua esposa, Rafaela Costa da Silva, mantinha um relacionamento extraconjugal com Mario Vitorino da Silva Neto, que também era sócio de Igor e esposo de Marcelly.
Na manhã do crime, os quatro se encontraram no apartamento. Câmeras de segurança registraram a chegada de Marcelly e Rafaela por volta das 4h37. Igor e Mario chegaram em seguida, às 5h40. Aproximadamente 25 minutos depois, Marcelly e Mario saíram.
Rafaela não foi vista saindo do prédio, mas as investigações sugerem que ela estava na garagem, dentro de um carro.
Em depoimento à Polícia na segunda-feira (2), Marcelly alegou que foi forçada a deixar o local com o marido e depois foi deixada em um posto de gasolina. Apesar de estar no apartamento durante o crime, ela afirmou não ter presenciado o assassinato.
Segundo as investigações, após deixar a cunhada, Rafaela abandonou o carro e se encontrou com Mario. Marcelly informou às autoridades que ambos os casamentos estavam em crise.
Os vizinhos foram alertados por gritos e barulhos vindos do apartamento, levando a Polícia Militar ao local. A vítima foi encontrada com aproximadamente 20 facadas em um dos quartos. A síndica do prédio, que chamou a Polícia após não obter resposta ao bater à porta, encontrou o corpo e o cenário caótico dentro do apartamento.
A faca usada no crime foi encontrada no banheiro e apreendida pela Polícia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou a morte de Igor no local.
Tiago Peretto, vereador de São Vicente e irmão de Igor e Marcelly, informou à Record TV que o rastreador do carro usado por Mario e Rafaela indicou que eles fizeram uma parada em Guararema antes de seguir para o Rio de Janeiro. Além disso, o casal teria furtado cerca de R$ 100 mil da conta da empresa administrada por Mario e Igor. Tiago ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil por informações sobre os suspeitos, e o caso está registrado como homicídio na Central de Polícia Judiciária (CPJ).