Silvia Abravanel, filha do icônico apresentador Silvio Santos, fez revelações emocionantes sobre o passado de Íris Abravanel, sua madrasta e esposa de Silvio. Em uma entrevista tocante concedida a Leão Lobo, que voltou a ganhar destaque após a morte de Silvio Santos, Silvia trouxe à tona detalhes pouco conhecidos sobre a vida de Íris antes de se tornar uma figura de destaque no mundo televisivo brasileiro. Antes de se casar com um dos maiores nomes da TV, Íris levava uma vida dedicada ao ensino, trabalhando como professora de escola pública.

Silvia revelou que Íris, conhecida atualmente como uma das mulheres mais influentes da televisão brasileira, desempenhava um papel crucial na educação de crianças antes de se envolver com Silvio Santos.

“Ela era professora de escola pública e amiga da minha mãe”, contou Silvia, referindo-se à sua mãe biológica, Maria Aparecida, mais conhecida como Cidinha. O vínculo entre Íris e Cidinha era sólido, o que tornou ainda mais significativa a transição de Íris de amiga da família para figura materna após o falecimento de Cidinha em 1977, vítima de câncer.

A relação de Íris com a família Abravanel começou muito antes de seu casamento com Silvio Santos. Silvia lembra com carinho de um momento marcante de sua infância, quando, após uma viagem, foi passar um tempo na casa de Íris. Naquela época, ela a chamava carinhosamente de “tia Íris”, uma forma de tratamento que refletia o respeito e afeto que sentia por ela. No entanto, à medida que os laços entre elas se estreitavam, especialmente após a perda de sua mãe biológica, Silvia sentiu um desejo profundo de estabelecer um vínculo ainda mais forte com Íris.

Silvia compartilhou um dos momentos mais emocionantes de sua vida, quando, ainda criança, tocada pelo cuidado e carinho que Íris lhe oferecia, perguntou se poderia chamá-la de mãe. “Eu estava ali, com um vazio imenso após a perda da minha mãe. E a Íris, sempre tão presente, tão cuidadosa, me deu o apoio que eu precisava. Então, um dia, perguntei se podia chamá-la de mãe. Ela sorriu e disse que sim. E desde então, ela é minha mãe”, revelou Silvia, mostrando o profundo laço que se formou entre elas. Esse vínculo foi tão significativo que Silvia também mencionou outra figura materna em sua vida, Zilda, que ela também adotou como mãe, demonstrando que a sua vida foi moldada por laços de amor e acolhimento.

Silvia Abravanel é fruto do primeiro casamento de Silvio Santos com Maria Aparecida.

Após o falecimento de Cidinha, Íris entrou na vida dos Abravanel e trouxe consigo não apenas amor, mas também uma estabilidade emocional que foi essencial para a família naquele momento de dor. Silvia também mencionou sua irmã mais velha, Cintia, que foi morar com a avó materna após a perda da mãe e permaneceu lá até se casar. Enquanto Cintia e Silvia são as filhas mais velhas de Silvio Santos, resultado de seu primeiro casamento, Renata, Rebeca, Patrícia e Daniela nasceram da união de Silvio com Íris. Esta configuração familiar é um exemplo claro de como a família Abravanel, apesar das adversidades, sempre se manteve unida e resiliente.

Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos, no último sábado (17), deixou para trás um legado não apenas na televisão brasileira, mas também na construção de uma família sólida e amorosa.

A história de como Íris, uma ex-professora de escola pública, se tornou uma figura central nessa família, é um testemunho de sua força, dedicação e capacidade de amar. Sua transição de educadora para esposa de uma das figuras mais poderosas da mídia brasileira é uma história que inspira e cativa, mostrando que, independentemente do caminho que a vida nos leva, o amor e a dedicação às pessoas ao nosso redor são o que realmente importa.

Com a morte de Silvio Santos, muitas histórias sobre a vida pessoal da família Abravanel começaram a emergir, mas poucas são tão emocionantes quanto a de Íris e Silvia. A jornada de Íris, desde seus dias como professora até se tornar a matriarca de uma das famílias mais famosas do Brasil, é marcada por coragem, compaixão e uma dedicação inabalável àqueles que ama.

Silvia, ao compartilhar essas memórias, não apenas celebra a vida de sua mãe biológica, Cidinha, mas também honra Íris, a mulher que, com o tempo, preencheu o vazio deixado pela perda, não apenas como uma figura materna, mas como uma mãe de fato.

Essa história não é apenas sobre a relação entre uma madrasta e sua enteada, mas sobre como o amor pode transcender laços de sangue e como uma pessoa pode fazer a diferença na vida de outra, simplesmente sendo presente, acolhedora e amorosa. Íris Abravanel pode ter começado sua vida profissional em salas de aula, mas foi no coração da família Abravanel que ela encontrou sua verdadeira vocação: ser uma mãe exemplar, uma esposa dedicada e uma figura de força e apoio incondicional. Para Silvia, essa história é um testemunho de gratidão e um lembrete de que, em meio à dor e à perda, o amor sempre encontra uma maneira de se manifestar e de curar.