Artigo
Flash news
Empresário morto em queda de avião em SC comprou aeronave há menos de um mês
05/06/2024

PUBLICIDADE

O empresário Antônio Augusto Castro, que morreu na , havia adquirido a aeronave há menos de um mês, de acordo com familiares.

Natural de Minas Gerais, Antônio, de 52 anos, era sócio de uma construtora localizada em Governador Valadares e estava viajando ao Sul do país para inspecionar uma das obras de sua empresa.

Ao O Globo, o advogado Alaor Esteves, irmão de Augusto, contou que a aeronave foi adquirida pelo empresário e um sócio, para ser usada em viagens a trabalho.

““, disse Alaor.

A família sabia que Augusto faria a viagem no avião.

O outro ocupante era o piloto, Geraldo Cláudio de Assis Lima. Os dois corpos foram encontrados carbonizados nas ferragens do avião.

PUBLICIDADE

Antônio era casado e deixou dois filhos.

O irmão do empresário afirmou que a vítima sempre esteve disposta a ajudar todos da família.

““, disse ele.

O acidente

Na tarde desta segunda-feira (3), um avião de pequeno porte desapareceu na região de Joinville, , com duas pessoas a bordo.

Segundo informações do jornal O Globo, os destroços da aeronave foram encontrados hoje (4) pela manhã, pelo Corpo de Bombeiros catarinense. Não houve sobreviventes.

O avião de modelo Baron 95-B55 e matrícula PS-BDW, deixou Governador Valadares (MG) por volta das 14h de ontem e deveria pousar em Florianópolis (SC) cerca de três horas depois.

Todavia, o bimotor sobrevoava a região de Joinville, para onde teria mudado o destino devido às condições de pouso, quando perdeu o contato com a torre de comando.

PUBLICIDADE

De acordo com o capitão Ricardo Aberto Dummel, do 7°BBM, os escombros estavam em uma área de mata fechada e ribanceira.

(aeronave) explicou Dummel. , detalhou.

As buscas contaram com equipes da FAB (Força Aérea Brasileira) pelo ar e do Corpo de Bombeiros Militar e Defesa Civil por terra.

Devido à localização, socorristas precisaram do apoio de dois times, de Garuva e de Itapoá, para a retirada dos corpos das vítimas do interior da aeronave.

De acordo com o UOL, o bimotor era propriedade da Conserva de Estradas LTDA, uma construtora mineira, e tinha capacidade para até seis pessoas, entre piloto e passageiros.

PUBLICIDADE

O status de operação registrado no sistema de consulta do RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro) da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) aponta que o avião estava regular para realizar voos.

Todavia, o bimotor não tinha permissão para fornecer serviços de táxi aéreo.

O caso está sendo investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que revelou em comunicado que .

A rapidez da apuração segue para a queda da aeronave.

PUBLICIDADE