Na última semana, um trágico incidente abalou a comunidade de Central Carapina, na Serra, Grande Vitória. Noah Pereira Portelo, uma criança de apenas dois anos, sofreu um engasgo enquanto estava na creche municipal durante o horário da merenda. Segundo relatos, Noah engasgou ao comer ovo, e a situação rapidamente se agravou. O pai da criança, Joabson Oliveira, relatou que o filho chegou a ficar cerca de uma hora sem respirar, em um episódio que terminou de forma devastadora para a família.
Joabson, de 25 anos, é motoboy e estava trabalhando no momento do incidente. Quando chegou à creche, encontrou Noah em estado crítico, já sem reação. O menino foi imediatamente levado pelos socorristas ao pronto-socorro do bairro. Foi somente ao chegar ao atendimento médico que os profissionais conseguiram desengasgar a criança.
A batalha de Noah pela vida foi acompanhada de perto pelos pais, que se revezaram no hospital ao longo de seis dias, desde a internação na sexta-feira até a fatídica quarta-feira. Apesar dos esforços incansáveis da equipe médica e do amor incondicional da família, Noah não resistiu. A notícia de sua morte deixou familiares, amigos e a comunidade profundamente consternados.
Em respeito à memória de Noah, a Prefeitura da Serra emitiu uma nota lamentando profundamente a perda. A criança era aluna do Centro Municipal de Ensino Infantil (CMEI) Central de Carapina, que suspendeu suas aulas por um dia como forma de luto.
A Secretaria de Educação também informou que acompanhou todo o processo de socorro e permaneceu em contato com os familiares de Noah no hospital. No entanto, o incidente trouxe à tona discussões sobre a necessidade de capacitação contínua para emergências em instituições de ensino infantil e a importância de medidas preventivas para evitar novos casos semelhantes.
Noah era o caçula de uma família amorosa, composta por seus pais e outros dois irmãos, de sete e cinco anos.
O caso de Noah é uma lembrança dolorosa da fragilidade da vida e do impacto de tragédias como essa em uma comunidade. Em meio à dor, fica o desejo de que a história do pequeno guerreiro sirva como um alerta para que medidas preventivas sejam reforçadas em creches e escolas, garantindo maior segurança para todas as crianças. Enquanto isso, a memória de Noah será sempre lembrada como uma chama que, embora breve, iluminou profundamente a vida daqueles que o amaram.