Meghan Markle é esposa de Harry, filho da Princesa Diana e irmão do Príncipe William.
Os frutos do seu casamento são Archie, o filho mais velho, e Lilibet, sua filha mais nova.
Depois do nascimento de sua segunda filha, ela escreveu um ensaio para o New York Times dizendo que, entre as duas gestações, sofreu um aborto espontâneo.
Tudo ocorreu enquanto ela estava trocando a fralda de Archie e se sentiu mal:
“Depois de trocar a fralda [de Archie], senti uma forte cólica. Caí no chão com ele nos braços, cantarolando uma canção de ninar para manter nós dois calmos. A melodia alegre contrastava fortemente com minha sensação de que algo não estava certo. Eu sabia, enquanto agarrava meu primeiro filho, que estava perdendo o segundo”, disse Markle.
Um tempo depois, veio a segunda gestação que ocorreu tudo bem, nascendo Lilibet, para a alegria do casal.
Em entrevista, Harry afirmou que está gostando muito da paternidade, mencionando que sempre quis ser pai.
Embora haja um clima um pouco tenso entre Meghan, Harry e a família real, eles esperam que as crianças tenham um bom relacionamento com todos, principalmente com o avô, o Rei Charles.
Príncipe William e a Princesa Kate parabenizaram nas redes sociais o casal pelo nascimento de Lili, em 2021, aparentando que estava tudo bem entre eles, ou pelo menos isentando as crianças das desavenças.
Sua Majestade, a Rainha Elizabeth, tinha sido apelidada de Lilibet pela família, por isso Harry e Meghan escolheram esse nome.
O segundo nome de Lilibet é Diana, em homenagem à segunda avó. Dessa forma, as duas avós foram homenageadas.
A controvérsia em torno da relação de Meghan Markle e do Príncipe Harry com a família real é um reflexo do choque entre tradição e modernidade, entre o passado e o presente.
A narrativa de Meghan sobre seu aborto espontâneo nos faz refletir sobre a vulnerabilidade e a força da maternidade, e nos lembra que por trás da pompa e circunstância da realeza, há seres humanos com emoções profundas e experiências dolorosas.
É evidente que Meghan e Harry estão tentando construir uma família baseada em seus próprios valores e princípios, mesmo que isso signifique afastar-se das normas estabelecidas pela monarquia.
A escolha do nome Lilibet para a filha, em homenagem à Rainha Elizabeth, mostra um gesto de reconciliação e respeito, ao mesmo tempo em que reafirma sua identidade e autonomia.
No entanto, a tensão entre o casal e o restante da família real ainda é palpável, e a forma como as interações são mediadas pelas redes sociais só evidencia as complexidades de suas relações.
Ao mesmo tempo em que há gestos de apoio e parabéns públicos, há também silêncios e distâncias que revelam as feridas não cicatrizadas.
É importante lembrar que, no final das contas, são as crianças que mais sofrem com essas disputas e desentendimentos, por isso é crucial que sejam protegidas e cuidadas acima de qualquer conflito familiar.
Esperamos que o amor e a compaixão prevaleçam, e que Archie e Lilibet possam crescer em um ambiente de respeito e afeto, independente das diferenças entre os adultos ao seu redor.
