Elisa Leite, mãe de Bernardo Araújo, revelou que a camiseta e outros pertences de Cristiano Araújo foram cuidadosamente guardados para o menino. O cantor, que faleceu em 2015 após um trágico acidente de carro aos 29 anos, deixou um legado que ainda toca o coração de muitos.

Recentemente, fãs e internautas se emocionaram com uma postagem de Bernardo, que publicou uma foto usando a mesma camiseta que seu pai vestiu em seu segundo aniversário. Na legenda, ele expressou sua felicidade: "Que alegria estar usando a mesma camiseta que meu pai usou há nove anos no meu aniversário de dois anos ".

Elisa compartilhou nos stories do Instagram que essa camiseta, junto com outros itens como presentes de fãs e CDs, foi preservada ao longo dos anos.

O intuito era proporcionar ao filho memórias valiosas sobre seu pai quando ele crescesse.

Bernardo também apresentou aos seus seguidores uma carta escrita por Cristiano para Elisa no Dia das Mães, trazendo à tona mais emoções.

A postagem gerou uma onda de carinho, com mais de 70 mil curtidas e mais de 2 mil comentários. Muitos internautas elogiaram o garoto, destacando sua semelhança com o pai e a importância da memória familiar. Um comentário dizia: “A cópia do Cristiano. Sempre honre seu pai, menino de ouro ”. Outro internauta comentou sobre a beleza do garoto e a devoção que Cristiano tinha por seus filhos.

Cristiano Araújo completou 9 anos de sua morte em 2024.

Ele teve sua vida abruptamente interrompida em um acidente automobilístico no dia 24 de junho de 2015. O cantor estava voltando de um show em Itumbiara, Goiás, acompanhado da namorada Allana Moraes, do motorista Ronaldo Miranda Ribeiro e do empresário Vitor Leonardo. Durante o trajeto, o veículo saiu da pista e capotou; Allana faleceu na hora. Cristiano foi levado ao hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos. Os outros ocupantes se recuperaram e saíram do hospital dias depois.

O acidente ocorreu apenas 21 minutos após Ronaldo ter feito uma parada em um posto de gasolina, a cerca de 57 km do local do capotamento. De acordo com informações da "caixa preta" da Range Rover, o carro estava a 179 km/h cinco segundos antes do acidente.

Após investigações, o Ministério Público concluiu que Ronaldo agiu com "imperícia e negligência" ao dirigir acima da velocidade permitida na rodovia.

Ele foi indiciado por duplo homicídio culposo e denunciado pelo MP-GO. Em janeiro de 2018, recebeu uma pena de 2 anos e 7 meses em regime aberto.

Em 2022, Ronaldo foi preso novamente por não ter iniciado o cumprimento das penas restritivas impostas na execução penal. Entre as obrigações estavam restrições de locomoção, pagamento de multa e prestação de serviços comunitários. Ele foi considerado foragido após não ser encontrado para cumprir a pena e teve sua prisão decretada; no entanto, foi liberado menos de um dia após a detenção.