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Chega grande notícia sobre o querido JAIR BOLSONARO, ele vai p… Ver mais
23/10/2024

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Apesar de ser inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (22) que será o candidato da direita à Presidência da República em 2026. Essa declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa realizada ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, logo após um almoço com o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes. O encontro reforçou o apoio de Bolsonaro à reeleição de Nunes, no contexto da corrida eleitoral de 2024.

Bolsonaro foi condenado duas vezes pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano de 2023. As primeiras reportagens ocorreram em junho, e a segunda, em novembro. As condenações, que foram motivadas por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, resultaram na sua inelegibilidade por um período de oito anos, o que o impediu de disputar cargos públicos até 2030.

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Mesmo com essa decisão, o ex-presidente mantém um discurso desafiador, sugerindo que ainda se vê como um dos principais líderes da direita no país.

Durante a coletiva, Bolsonaro respondeu a perguntas sobre a eleição presidencial de 2026. Ele afirmou que “o candidato escolhido é o Messias”, fazendo uma referência ao seu próprio nome do meio. O ex-presidente também causou que muitos brasileiros sentissem saudades de seu governo, declarando ser o "ex mais amado do Brasil". Essas falas indicam que, apesar das restrições legais, Bolsonaro busca manter sua relevância no cenário político e alimentar a ideia de que ele ainda é uma figura central para a direita

O governador Tarcísio de Freitas, presente ao lado de Bolsonaro, reiterou que, em sua visão, o candidato da direita à presidência em 2026 será Bolsonaro.

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Ele, no entanto, evitou comentar sobre as suas próprias ambições políticas e reforçar que o seu foco no momento está nas eleições legislativas, especificamente na disputa pela reeleição de Ricardo Nunes. Essa postura cautelosa de Tarcísio sugere que, embora seja um nome forte dentro do campo da direita, ele prefere não se antecipar na discussão sobre uma possível candidatura presidencial.

A coletiva também marcou a primeira declaração pública de Bolsonaro ao lado de Ricardo Nunes desde o início da corrida eleitoral de 2024. Bolsonaro, apesar de ter indicado o coronel Mello Araújo como vice na chapa de Nunes, não participou da campanha. Ele afirmou que já havia colaborado "da maneira que pôde" e que estava satisfeito com o trabalho realizado até o momento.

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Essa declaração demonstra que, mesmo sem estar diretamente envolvido nas atividades de campanha, Bolsonaro ainda exerce influência significativa dentro de sua base política.

As condenações de Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral foram marcos importantes no cenário político brasileiro em 2023. A primeira decisão, em junho, veio após o julgamento de um caso de abuso de poder político durante as eleições de 2022. A Corte entendeu que Bolsonaro fez uso indevido dos meios de comunicação, especialmente em uma reunião com embaixadores, onde teria divulgado desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro. A decisão foi proferida em novembro, quando o TSE reiterou sua inelegibilidade, ampliando a punição para oito anos.

Mesmo com essas derrotas jurídicas, Bolsonaro permanece uma figura polarizadora e influente no Brasil.

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Sua estratégia de se manter no centro de investigação política, mesmo com as restrições impostas pela Justiça Eleitoral, demonstra sua intenção de continuar sendo um líder para uma parcela significativa da população. Ao se posicionar como candidato da direita para 2026, ele lança um desafio para as lideranças políticas que buscam ocupar o pacote deixado por sua inelegibilidade.

Esse cenário aponta para uma disputa eleitoral acirrada nos próximos anos, onde Bolsonaro, mesmo sem poder concorrente, deverá influenciar diretamente a escolha dos candidatos da direita e, possivelmente, desempenhar um papel de destaque nas campanhas presidenciais. Seu próximo relacionamento com figuras como Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes evidencia que ele ainda tem uma base de apoio sólida, que poderá ser mobilizada em torno de um eventual sucessor ou de uma estratégia política que vise seu retorno ao poder em 2030, quando sua inelegibilidade chegará ao fim.

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