Com uma agenda cheia de shows e entrevistas pelo mundo, Anitta participou do No Corre da Make, série de vídeos apresentada por Bianca Andrade, a Boca Rosa, nas redes sociais. No bate-papo, a poderosa abriu o jogo sobre a sua saúde mental, tema frequente nos últimos meses.
"Teve um momento na minha vida onde eu só trabalhei. Acho que tem que ter um equilíbrio, sabe? Antes eu queria ser a melhor, a maior. Hoje em dia eu não quero ser a maior nem a melhor, eu quero ser feliz", afirmou Anitta.
"Eu não tô mais disposta a fazer as coisas que necessitam ser feitas para estar no topo. Estar no topo implica e exige várias coisas de mim que eu não estou mais disposta a fazer.
"Só quero ter a certeza que se eu morrer amanhã, eu deixei algo incrível pras pessoas se inspirarem, serem melhores. Eu quero sentir que deixei o mundo melhor do que como estava antes. Mas antes eu tinha essa vontade de deixar melhor pro mundo inteiro, hoje quero deixar melhor pra quem for possível na minha limitação", comentou a cantora.
Envolvida com a turnê internacional Baile Funk Experience, Anitta revelou ainda que optou por cantar em casas de show menores, partindo dessa guinada que a sua carreira tomou nos últimos tempos.
"Isso mexeu muito com o meu psicológico. As pessoas estavam fazendo uma pressão imensa em todo mundo. Hoje em dia eu aprendi e estou pronta para lidar de uma maneira muito diferente", analisou a intérprete de Envolver.
Por fim, ela abordou a polêmica envolvendo a música Aceita, que faz referências à sua religião, o Candomblé. "Não estou matando ninguém, envenenando ninguém, acabando com a raça de ninguém. O que eu puder fazer que for verdadeiro meu, vou fazer. Se falar da minha religião vai me afastar, então graças a Deus, que me afaste mesmo. Não quero mais gente desse nível do meu lado", disse.