Staphylococcus aureus é uma bactéria gram-positiva que frequentemente habita a pele e as mucosas humanas. Embora muitas pessoas a tenham sem apresentar sintomas, ela pode causar uma variedade de infecções, desde leves, como furúnculos e espinhas, até graves, como septicemia e infecções ósseas. Uma característica preocupante do Staphylococcus aureus é a sua capacidade de desenvolver resistência a vários antibióticos, como a meticilina (resultando em cepas conhecidas como MRSA – Staphylococcus aureus resistente à meticilina), o que dificulta o tratamento e aumenta o risco de complicações.

A estudante catarinense Dâmilly Beatriz, de 18 anos, faleceu devido a uma infecção generalizada provocada pela bactéria Staphylococcus aureus, que entrou em seu corpo por meio de uma espinha no rosto.

Esta bactéria, comum na pele e presente em cerca de 20% da população, pode se tornar extremamente perigosa quando acessa a corrente sanguínea, sendo resistente a antibióticos e podendo levar a consequências fatais.

A importância de entender os riscos associados às espinhas
A bactéria pode invadir o organismo através de feridas, hematomas e cortes, especialmente em áreas propensas a cravos, como a ponta do nariz. Espinhas são uma preocupação frequente, principalmente entre adolescentes e jovens adultos. Embora a tentação de espremer essas erupções cutâneas seja grande, essa prática pode representar sérios riscos à saúde.

O que são espinhas?
Espinhas, ou acne, são inflamações da pele causadas pela obstrução dos folículos pilosos por sebo e células mortas.

As glândulas sebáceas, responsáveis pela produção de sebo, são mais ativas durante a puberdade devido ao aumento dos hormônios androgênicos, o que pode resultar na formação de espinhas, cravos e cistos.

Por que não espremer espinhas?
Espremer espinhas não é recomendado porque pode levar a várias complicações. Ao espremer uma espinha, você pode empurrar o pus e as bactérias mais profundamente na pele, o que pode aumentar o risco de infecção e inflamação. Além disso, a pressão excessiva pode causar danos à pele e aos tecidos subjacentes, resultando em cicatrizes permanentes. A inflamação pode ser agravada pelo ato de espremer, tornando a espinha mais dolorosa e visível, e as bactérias podem se espalhar para áreas próximas, formando novas espinhas. Além do desconforto e dor adicionais, o tratamento recomendado é usar produtos tópicos ou medicamentos prescritos por dermatologistas, em vez de manipular as espinhas manualmente.