Após o falecimento de Silvio Santos, ocorrido em 17 de agosto devido a uma broncopneumonia provocada pelo H1N1, a família Abravanel tem se encontrado em um verdadeiro turbilhão. O império midiático construído por Silvio ao longo de décadas está agora sob a responsabilidade de suas filhas, e um dos tópicos mais comentados é a disparidade salarial entre Patrícia, Silvia e Rebeca, as três apresentadoras mais destacadas da família.

Patrícia Abravanel, quem assumiu o icônico "Programa Silvio Santos" em 2020, continua a carregar o legado do pai nas noites do SBT.

Seu salário mensal é impressionante, atingindo a marca de R$ 250 mil, além dos acréscimos por merchandising. A audiência parece ter aceitado bem a mudança, embora a ausência de Silvio seja sentida por muitos fãs da atração que marcou gerações.

Por outro lado, Rebeca Abravanel, que alegra as noites de domingo com o popular "Roda a Roda," recebe uma remuneração de R$ 100 mil. Apesar de seu salário ser significativamente menor que o de Patrícia, Rebeca tem conquistado seu espaço na televisão brasileira e acumula uma legião de fãs fiéis que tornam suas atrações sucesso de audiência.

Silvia Abravanel, a segunda filha de Silvio, também se destaca na grade do SBT com seu programa infantil nas manhãs de sábado. Com a mesma faixa salarial de Rebeca, recebendo R$ 100 mil mensais, Silvia enfrenta o desafio de manter viva a tradição dos programas familiares que sempre foram a marca registrada de seu pai.

Mas o legado de Silvio Santos vai além das câmeras. Suas filhas Cintia, Daniela Beyruti e Renata também desempenham papéis cruciais na administração e continuidade do império. Cintia, a mais velha, Daniela, a vice-presidente do SBT, e Renata, que atua como presidente do Conselho de Administração do Grupo Silvio Santos, são peças fundamentais na engrenagem que move essa gigante midiática.

Enquanto Patrícia, Rebeca e Silvia brilham na tela, tensões e comparações de salários entre elas não passam despercebidas. A diferença abismal nos ganhos tem gerado debates e dividindo opiniões tanto dentro como fora da indústria do entretenimento. Será que essa disparidade se justificará no longo prazo? O fato é que, por ora, o público está grudado na tela, ansioso por cada novo passo dessa família que continua a dominar o cenário midiático no Brasil.