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Jovem atacada com soda cáustica no Paraná tem alta e fala sobre o caso pela primeira vez: “Parecia que pegava fogo”
11/06/2024

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recebeu alta nesta sábado (8). Ela estava internada desde 22 de maio, quando foi em Jacarezinho, no norte do Paraná.

Após deixar o hospital, a jovem de 23 anos quebrou o silêncio sobre o episódio pela primeira vez.

Em entrevista À RPC, afiliada local da , Isabelly relembrou o momento em que foi atingida pela substância.

, recordou.

, admitiu.

No dia do ataque, após receber os primeiros socorros em um hospital da cidade, Isabelly foi transferida pra o Hospital Universitário de Londrina (HU).

No local, foi constatado que ela sofreu queimaduras no rosto, peito e na boca, além de ter ingerido parte da substância, o que teria agravado significativamente seu quadro de saúde.

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Felizmente, Isabelly está sem sequelas visíveis, apesar de ainda estar lidando com o processo de recuperação. Segundo ela, isso inclui uma dieta diferenciada, constituída por alimentos pastosos e gelados.

A jovem também está fazendo o uso de antibióticos, pois sofreu com pneumonia enquanto estava internada.

“, celebrou ela.

Na conversa, a vítima também recordou detalhes sobre o ataque. Isabelly relembrou que ia para a academia, quando avistou uma pessoa vestindo roupas masculinas e usando peruca.

A agressora, identificada como Débora Custódio, também segurava “um copo borbulhando”.

, contou.

Após ser socorrida, a jovem precisou ser entubada e ficou desacordada por três dias.

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Após recuperar a consciência, seus familiares optaram por não lhe contar quem era a suspeita do crime. Entretanto, Isabelly descobriu enquanto via TV.

, lamentou.

Suspeita é presa

Dois dias após o ataque a Isabelly, Débora Custódio foi presa.

Segundo a investigação, ela teria cometido o crime por ciúme da vítima, que é ex-namorada do atual parceiro dela.

A jovem confessou a autoria do crime logo após ser detida. Carolinne dos Santos, delegada responsável pelo caso, apontou que Débora disse que só queria “dar um susto” em Isabelly.

disse.

O advogado Jean Campos, responsável pela defesa de Débora, argumentou que a “ação extrema” da cliente teria sido o resultado de uma “série de humilhações e provocações”.

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Ele pediu sua mudança para uma cela isolada e requisitou exames para apurar a sanidade mental de Custódio.

Todavia, a suspeita foi indiciada pela Polícia Civil (PC-PR) por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, bem como tentativa de feminicídio.

Em depoimento, Débora disse ter jogado a substância em Isabelly, pois acreditava que “a encarava com deboche e fazia provocações”.

Questionada sobre conexão com o namorado da agressora, a vítima reforçou que não mantinha contato com a suspeita, tampouco com o atual namorado dela.

Isabelly e o rapaz teriam terminado o relacionamento em janeiro deste ano.

Por fim, Isabelly reforçou que nunca tinha recebido ameaças de Débora antes do crime.

, declarou. 

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