Uma nova controvérsia surgiu nas redes sociais nesta quarta-feira, 29, envolvendo o padre Fábio de Melo, que atualmente faz parte do programa Domingão do Huck, na Globo. O sacerdote revelou que está enfrentando um quadro de depressão, o que gerou críticas por parte do pastor Flávio Amaral, do canal Libertos por Deus.
O pastor insinuou que os problemas de Fábio estariam relacionados à sua aceitação da própria sexualidade. “Um padre com depressão por causa de sua vida sexual? Por que não saiu do armário? Por que não se casou com uma mulher? Ou por que não tem um homem, ou por que não faz sexo?”, questionou Amaral, que se identifica como ex-travesti.
Com um tom provocativo, ele ainda afirmou que existem rumores nos bastidores sobre a possível homossexualidade do padre.
O vídeo com as declarações do pastor rapidamente viralizou e gerou uma divisão de opiniões entre os internautas. Muitos saíram em defesa de Fábio de Melo, contestando as afirmações feitas pelo evangélico.
Em seu Instagram, o padre confirmou o diagnóstico de depressão e compartilhou sua experiência. “Nas últimas duas semanas, a depressão tomou conta de mim novamente. Só consigo pensar em deixar de viver”, desabafou.
Fábio, que geralmente mantém sua vida pessoal em sigilo, recebeu uma onda de apoio e anunciou sua intenção de se dedicar ao tratamento. “Hoje eu proclamo que estou nascendo de novo e este é o primeiro minuto da minha nova vida”, afirmou o líder católico.
Recentemente, o padre Fábio de Melo tomou uma decisão que gerou curiosidade e discussões: ele deixou de assinar seus trabalhos com o título de "padre". Essa mudança não significa que ele deixou o sacerdócio, mas sim que busca uma aproximação mais pessoal e íntima com seus leitores.
Em entrevista ao programa "Conversa com Bial", Fábio revelou que essa escolha foi uma forma de expressar a complexidade da vida e suas experiências. Ele explicou que ao assinar apenas como "Fábio de Melo", pretende transmitir uma mensagem mais direta e humana, sem as formalidades associadas ao título religioso. O sacerdote enfatizou que sua intenção é fazer com que as pessoas se sintam mais conectadas com ele e suas obras, especialmente em momentos em que aborda temas delicados e pessoais.
Fábio também compartilhou que essa mudança está ligada à sua obra "A Vida É Cruel", na qual ele reflete sobre os desafios da vida e como enfrentá-los. Ao optar por não utilizar o título de padre, ele busca mostrar que, por trás da figura religiosa, existe um ser humano com sentimentos, lutas e vulnerabilidades.
Essa decisão provocou reações diversas entre seus seguidores e admiradores. Enquanto alguns aplaudem a coragem de Fábio em se mostrar mais autêntico, outros questionam o impacto dessa escolha em sua imagem como líder espiritual. Independentemente das opiniões, o padre continua a exercer seu ministério e a inspirar muitos com suas palavras e reflexões profundas.