Artigo
Professora vai a hospital pensando estar constipada e sai sem os pés e as mãos no RJ: ‘Foi tudo pra minha sobrevivências’… Ver Mais
08/01/2025

PUBLICIDADE

Cláudia Fontes, uma professora de 45 anos, enfrentou uma experiência transformadora e dolorosa ao ser diagnosticada com sepse, uma grave complicação decorrente de infecção. Em entrevista ao portal "VivaBem", do UOL, ela compartilhou como a doença evoluiu rapidamente, levando à amputação de suas mãos e pés, e revelou sua determinação para reconstruir sua vida.

Tudo começou em dezembro de 2023, quando Cláudia buscou atendimento médico no Rio de Janeiro devido a intensas dores abdominais. Ela foi diagnosticada com um cálculo renal preso no ureter e uma infecção urinária aguda. Embora acreditasse tratar-se de um problema simples, a infecção se agravou para sepse, resultando em uma internação de 63 dias, incluindo 10 dias em coma.

PUBLICIDADE

Uma batalha pela vida e as amputações

“Pensei que fosse apenas uma constipação. Quando despertei, já não tinha controle sobre meu corpo. Minhas mãos e pés estavam enfaixados, escurecidos, rígidos. Não pareciam mais parte de mim”, recorda Cláudia.

Devido à falta de circulação sanguínea nas extremidades, os médicos precisaram realizar amputações em duas etapas: primeiro as mãos, depois os pés. Para Cláudia, o processo foi extremamente doloroso, mas inevitável. “Eu pensava: ‘tirem isso logo de mim, não é mais parte do meu corpo’”, relatou.

Durante a hospitalização, ela também enfrentou uma parada cardiorrespiratória e falência renal total. Sua recuperação exigiu resiliência física e emocional, enquanto seus filhos, especialmente Letícia, de 17 anos, assumiam as responsabilidades domésticas.

PUBLICIDADE

A jornada de reconstrução

Após receber alta, Cláudia teve de se adaptar a uma nova rotina. Sem acesso imediato a uma cadeira de rodas, ela dependia dos filhos para se locomover. Determinada, improvisou utilizando uma joelheira de vôlei para engatinhar pelas escadas de casa. “Foi humilhante e libertador ao mesmo tempo”, reflete.

A professora iniciou uma campanha de arrecadação para adquirir próteses e contou com o apoio do Vasco da Gama, seu clube do coração. Graças às doações, conseguiu próteses para os membros inferiores, o que permitiu abandonar parcialmente a cadeira de rodas e retomar algumas atividades simples, como cuidar do quintal.

Agora, Cláudia busca próteses para as mãos, que, segundo ela, seriam essenciais para recuperar sua independência.

PUBLICIDADE

“Com elas, poderia realizar tarefas básicas, como me alimentar sozinha, e aliviar o fardo que minha filha carrega diariamente”, afirmou.

Reaprendendo a viver

Além das limitações físicas, Cláudia lida com os impactos emocionais e sociais de sua condição. Ela sente falta de momentos simples, como dirigir e visitar a praia. “Dirigir era meu momento de paz. Eu amava o trânsito, algo que muitos detestam. E a praia... Era minha conexão com Deus. Já faz um ano que não consigo ir”, desabafou.

Nas redes sociais, Cláudia compartilha sua rotina como tetra-amputada, abordando os desafios e conquistas do dia a dia. Embora inspire muitas pessoas, ela destaca que sua luta não deve ser romantizada. “Minha dor é real. Se posso transformar isso em algo positivo para os outros, farei.

PUBLICIDADE

Acredito que tudo tem um propósito”, disse.

O que é sepse e como preveni-la

A sepse ocorre quando o corpo reage de forma descontrolada a uma infecção, provocando inflamação generalizada e falência de órgãos. No caso de Cláudia, a infecção urinária foi o fator desencadeante. Os principais sintomas incluem febre, queda de pressão, confusão mental e dificuldade para urinar.

No Brasil, estima-se que 400 mil casos de sepse ocorram anualmente, com uma taxa de mortalidade de cerca de 60%. Segundo a infectologista Ariane Melaré, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato com antibióticos são fundamentais para salvar vidas. Em situações graves, amputações podem ser necessárias devido à necrose causada pela interrupção do fluxo sanguíneo.

PUBLICIDADE

Uma mensagem de coragem

A história de Cláudia é um alerta sobre os riscos da sepse e a importância de procurar atendimento médico ao primeiro sinal de infecção. Mais do que isso, é um testemunho de superação e coragem.

Apesar das dificuldades, ela encontra forças para seguir em frente, inspirada pelo desejo de transformar sua experiência em algo significativo. Seja motivando outras pessoas ou celebrando pequenas conquistas diárias, Cláudia é um exemplo de determinação e esperança diante das adversidades.

PUBLICIDADE

Perda de Susana Vieira, diagnosticada com câncer, comove fãs: ‘Saudades eternas’
08/09/2024
Um mês antes de você sentir um ataque cardíaco seu corpo vai dar sinais e aqui estão os 6 sinais que você deve se preocupar
08/09/2024
Humor: Cão ganha placa de portão inusitada para avisar pedestres que ele é bravo
08/09/2024
MOFO PRETO IRRITANTE NOS CANTOS DO CHUVEIRO: VEJA COMO REMOVÊ-LO EM 5 MINUTOS
08/09/2024
Eterno Cabeção de 'Malhação', Sérgio Hondjakoff surge careca
08/09/2024
Angélica se cansa e fala toda a verdade depois de seu filho ter assumido que é… Ver mais
08/09/2024
Pãozinho de Fubá, Fica Pronto em 4 Minutos, Não precisa sovar
08/09/2024
Teste e comprove esse geladinho de abacaxi e só rende elogios da sua família!!
08/09/2024
Biscoito de polvilho feito em 5 minutos na panela de pressão
08/09/2024
Filho de Andressa Urach revela perrengue em gravação: 'Um fedor' .... Ver mais
08/09/2024
Madrasta do filho de Marília Mendonça fala dele pela 1ª vez...Ver mais
08/09/2024
Doente, José Mayer foi esquecido pela Globo e abandonado por ‘Amigos’
08/09/2024
Após separação de Diogo Nogueira vir à tona, Paolla Oliveira dispa...ver mais
08/09/2024
Lembra da garotinha que foi humilhada por MC Gui? Respire fundo antes de saber como ela está agora
08/09/2024
Justiça decide e metade da fortuna de Gugu fica para Rose, veja como foi a decisão; assista!
08/09/2024
Fátima Bernardes prova do próprio veneno e namorado é acusado por mulheres
08/09/2024