O futebol sul-americano foi abalado por uma tragédia no último sábado, quando o atacante uruguaio Mathias Acuña, de 32 anos, foi encontrado morto em um hotel na cidade de Ambato, no Equador. O jogador ficou hospedado com sua equipe, o Mushuc Runa, para o início da pré-temporada. O ocorrido chocou torcedores, clubes e atletas, levantando discussões sobre saúde mental e problemas fora dos campos.
A morte de Acuña ganhou ampla cobertura da imprensa em toda a América do Sul, especialmente devido aos fatos recentes envolvidos em sua vida pessoal. Em dezembro, o terror foi denunciado pela ex-esposa por violência doméstica, o que resultou na imposição de uma tornozeleira eletrônica por decisão judicial no Equador. O caso trouxe questões delicadas, como o impacto de problemas pessoais na carreira de jogadores profissionais.
Na sexta-feira, um dia antes de sua morte, Mathias Acuña expressou em entrevistas sua expectativa para a nova temporada, mostrando-se animado e motivado. Ele destacou o desejo de contribuir com o tempo e alcançar novos objetivos no futebol. Para quem o conhecia, o desfecho trágico foi inesperado e devastador, deixando amigos e colegas da equipe perplexos com o ocorrido.
O clube Mushuc Runa utilizou as redes sociais para lamentar a morte do jogador, publicando uma nota de pesar e prestando solidariedade à família. Acuña era uma peça importante no elenco e havia talento demonstrado ao marcar oito gols em 15 jogos no último campeonato. Sua partida prematura é sentida não apenas pelo clube, mas também pelos torcedores, que reconheciam sua contribuição em campo.
A carreira de Mathias Acuña teve passagens marcantes por diferentes clubes e países. No Uruguai, ele atuou por vezes como Boston River, Fénix e Liverpool. Na Europa, vestiu a camisa do Larissa e do Lamia, na Grécia, entre 2020 e 2022, antes de retornar à América do Sul para jogar pelo Mushuc Runa. Apesar de sua habilidade como experiente, a notícia de sua morte trouxe reflexões sobre os desafios enfrentados por atletas ao longo das quatro linhas.
O caso também levantou debates sobre a importância do suporte psicológico no futebol. Os jogadores lidam com pressões intensas dentro e fora de campo, o que pode afetar sua saúde mental. A tragédia ocorreu Acuña serviu como um alerta para clubes, federações e torcedores sobre a necessidade de oferecer suporte adequado aos atletas, especialmente em momentos de dificuldade pessoal.
A derrota de Mathias Acuña deixa um vazio no mundo do futebol e levanta questões que vão além do esporte. Sua história reflete a complexidade da vida de jogadores profissionais, que muitas vezes enfrentam desafios invisíveis ao público. Neste momento de luto, resta à comunidade futebolística unir-se para homenagear sua memória e buscar formas de prevenir situações semelhantes no futuro.