No recente episódio do programa "Dois às 10", transmitido no dia 21 de agosto, a apresentadora Cristina Ferreira ofereceu uma interessante reflexão sobre o conceito de felicidade, especialmente em relação a sua vida pessoal e ao seu relacionamento com João Monteiro. A conversa com Cláudio Ramos, que destacou que Cristina já tem sua “vida pessoal toda resolvida”, permitiu que a apresentadora compartilhasse uma visão valiosa sobre o que realmente significa ser feliz.
Cristina começou a conversa afirmando que seu nível de felicidade não mudou com a chegada de um relacionamento. “Eu não tinha namorado e o meu nível de felicidade era igual”, disse ela, tentando transmitir a ideia de que a felicidade verdadeira não é uma condição que depende das circunstâncias externas, mas sim uma atitude interna.
Esse conceito de felicidade intrínseca é fundamental. Muitas vezes, as pessoas acreditam que a felicidade é algo que deve ser buscado no exterior: em relacionamentos, posses ou realizações. Cristina, no entanto, enfatiza que a verdadeira felicidade vem de aceitar e amar a si mesmo. “A maior capacidade na vida é tu conseguires ser feliz contigo próprio”, afirma. Essa autossuficiência emocional é o que permite que as outras pessoas e experiências sejam apenas “acrescentos que iluminam a tua felicidade”.
A apresentadora faz um convite à reflexão sobre a relação entre a felicidade e os relacionamentos amorosos. Embora tenha reconhecido que agora não imagina sua vida sem a felicidade que João trouxe, ela reforça que isso não significa que sua felicidade original tenha diminuído ou sido substituída. “Eu já era profundamente feliz”, explica. Isso sugere que a felicidade é uma construção pessoal que se torna ainda mais rica quando compartilhada.
Cristina também não tem medo de reconhecer que a vida é uma montanha-russa de emoções, onde a felicidade e a tristeza coexistem. “O profundamente feliz tem dias de tristeza; a felicidade implica isso”, reflete. Essa parte da conversa é essencial, pois valida a experiência humana de oscilações emocionais. A felicidade não é um estado eterno de alegria, mas um caminho que abraça a complexidade da vida.
A forma como Cristina expressa seus sentimentos a respeito do relacionamento com João é admirável. Ela claramente valoriza a presença dele em sua vida e como isso a faz sentir-se melhor, mas ao mesmo tempo, afirma sua autonomia emocional. Ao responder à pergunta sobre como vê sua vida sem João, ela afirma com convicção: “Gosto muito mais da minha vida com o João”. Essa declaração não apenas destaca a qualidade de seu relacionamento, mas também mostra que a felicidade se multiplica quando estamos ao lado de pessoas que realmente valorizamos.
Outro ponto alto do seu discurso é a ênfase em não depositar a responsabilidade da própria felicidade em outras pessoas.
O programa "Dois às 10" não se tratou apenas de entreter; tornou-se um espaço de compartilhamento e reflexão sobre um tema tão relevante na sociedade contemporânea: a busca pela felicidade. A mensagem de Cristina Ferreira é clara e poderosa: a verdadeira felicidade começa de dentro e é ampliada por conexões genuínas, mas não depende delas. Cada um de nós deve ter o compromisso de cultivar a própria alegria, independentemente das circunstâncias, e isso é um convite à autoexploração e ao desenvolvimento pessoal.
Assim, ao ouvir Cristina falar sobre sua felicidade, somos inspirados a revisar nossas próprias vidas e a considerar como podemos ser mais felizes independentemente das situações externas. Afinal, a felicidade é uma jornada, não um destino, e cada um de nós é responsável por trilhá-la.