Na última sexta-feira, 6 de setembro, César Tralli foi o convidado ilustre do programa "Conversa com Bial", apresentado por Pedro Bial na TV Globo. Durante a atração, Tralli compartilhou detalhes sobre sua carreira jornalística e aspectos de sua vida pessoal, revelando um lado mais íntimo e emocional que muitas vezes não é mostrado ao público. Em particular, o apresentador do "Jornal Hoje" recordou momentos difíceis ligados às perdas de sua irmã, Gabriela, em 2018, e de sua mãe, Edna, que faleceu em um trágico acidente aéreo há menos de dois anos.
A conversa começou com a lembrança da irmã de Tralli, que era especial em muitos sentidos.
Tralli destacou que, desde jovem, foi responsável por cuidar de Gabriela, uma função que moldou sua personalidade. “Quando ela nasceu, eu tinha 6 ou 7 anos. Meus pais trabalhavam muito e quem cuidava da Gabi era eu, praticamente.
A conversa seguiu para outro tema delicado, o falecimento repentino de sua mãe, Edna Tralli. Ele recordou o dia trágico em que perdeu a mãe em um acidente aéreo, apenas dois dias após uma conversa na qual trocaram carinhos. "Nos falamos no domingo de manhã e, no domingo à tarde, ela foi embora, sumiu, virou estrelinha", disse, emocionado. A dor da perda é palpável em sua voz, mostrando que, mesmo após quase dois anos, o luto ainda é uma parte significativa de sua vida.
Tralli também refletiu sobre a simplicidade de sua origem familiar, fazendo questão de enfatizar que esses valores foram fundamentais na formação de seu caráter.
Essas histórias não apenas humanizam César Tralli, mas também mostram um homem que, apesar dos desafios pessoais, conseguiu construir uma carreira sólida no jornalismo. São essas experiências de vida que moldam a maneira como ele apresenta as notícias, oferecendo uma sensibilidade única em suas reportagens e uma capacidade de se conectar com o público.
Ao longo da entrevista, ficou claro que o ciclo de perdas e o forte senso de responsabilidade familiar impactaram profundamente sua vida.
A conversa na televisão não foi apenas um momento de análise sobre a carreira de um jornalista, mas também um espaço para a reflexão sobre a vida, a família e o amor que perdura mesmo após a ausência física. A vulnerabilidade de César Tralli, compartilhando suas tragédias pessoais com o público, criou uma ligação ainda mais forte entre ele e os telespectadores, mostrando que, no fundo, todos nós enfrentamos desafios, perdas e momentos de superação.
Essas histórias nos lembram da importância de valorizar cada momento ao lado de quem amamos e nos desafiam a construir um mundo mais empático e solidário, refletindo o verdadeiro papel do jornalismo: informar, educar e humanizar.