Médico morre após seis dias internado devido a grave acidente na BR-393
Na tarde desta segunda-feira (3), foi confirmada a morte do médico Eros Alves Simeão, de 41 anos, que sofreu um grave acidente na BR-393, no estado do Rio de Janeiro. O profissional de saúde estava internado há seis dias em uma unidade hospitalar particular, mas não resistiu aos ferimentos.
O acidente ocorreu na última terça-feira (28), quando o carro dirigido por Eros invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com uma carreta. As circunstâncias que levaram o veículo a perder o controle ainda não foram esclarecidas pelas autoridades. A colisão resultou em múltiplas fraturas e um grave afundamento craniano no médico, exigindo um atendimento médico imediato.
O socorro e a luta pela vidaPUBLICIDADE
Logo após o acidente, equipes de resgate, com o apoio da concessionária responsável pela rodovia, prestaram os primeiros atendimentos a Eros e o encaminharam a um hospital na região. Devido à gravidade de seu estado, ele foi transferido ainda no mesmo dia para uma unidade de referência em Volta Redonda, onde permaneceu internado sob cuidados intensivos.
Já o motorista da carreta, um homem de 52 anos, sofreu apenas ferimentos leves e recebeu atendimento médico antes de ser liberado. Sua identidade não foi divulgada pelas autoridades.
Uma tragédia que comove a comunidade médica
Eros Alves Simeão era um profissional dedicado, conhecido por seu comprometimento com a medicina e o atendimento humanizado aos pacientes. No dia do acidente, ele havia trabalhado pela manhã em um posto de saúde em Barra do Piraí e seguia para Volta Redonda, onde daria plantão em outro hospital.
A notícia de sua morte gerou grande comoção entre amigos, familiares e colegas de profissão. Seu irmão, Henrique Simeão, descreveu Eros como "uma pessoa de coração enorme, sempre disposto a ajudar" e expressou sua gratidão aos profissionais de saúde que cuidaram do médico durante sua internação.
Repercussão e despedida
A tragédia levanta mais uma vez a discussão sobre a segurança nas rodovias brasileiras e os riscos enfrentados por profissionais da saúde que se deslocam diariamente para atender diferentes unidades médicas. Nas redes sociais, mensagens de pesar e homenagens ao médico se multiplicam, reforçando o impacto de sua partida prematura.
Solteiro e sem filhos, Eros deixou um legado de dedicação à medicina e ao cuidado com o próximo. Até o momento, não há informações sobre o velório e o sepultamento, mas amigos e familiares continuam prestando suas últimas homenagens.
A tragédia de Eros Simeão serve como um lembrete da fragilidade da vida e do valor daqueles que dedicam seus dias a salvar outras vidas. Sua memória permanecerá viva entre os que tiveram o privilégio de conhecê-lo.