Na última segunda-feira, 12 de março, Andressa Suita, influenciadora digital e mãe, compartilhou um relato sensível e reflexivo em suas redes sociais, abordando uma questão que muitas mães enfrentam: o sentimento de culpa na maternidade. Sua experiência particular ocorreu durante uma aula de muay thai de seu filho caçula, Samuel, de apenas 6 anos. O que se seguiu foi uma reflexão profunda sobre os desafios emocionais que acompanham a criação de filhos.

Enquanto estava na academia, focada em sua rotina de exercícios, Andressa começou a ouvir o choro de Samuel, que aparentemente havia se machucado durante a aula. A primeira reação dela foi querer interromper seus treinos para correr ao encontro do filho.

No entanto, ao invés disso, ela decidiu permanecer onde estava. Essa escolha, que pode parecer simples à primeira vista, revela um dilema emocional intenso: a necessidade de proteger os filhos, ao mesmo tempo em que se busca ensiná-los a lidar com os próprios sentimentos e desafios.

Andressa falou sobre como, anteriormente, qualquer sinal de tristeza ou dor do filho a fazia ir imediatamente até ele. A mudança em seu comportamento representa um aprendizado importante não apenas para ela, mas também para Samuel. Aprender a buscar a própria segurança e a acalmar-se em situações de dificuldade pode ser uma lição valiosa para uma criança em crescimento. No entanto, ela também ficou refletindo se essa abordagem estava certa ou errada, algo que muitas mães frequentemente se questionam.

“Estou aprendendo a deixá-lo se acalmar e buscar a segurança dele sozinho”, disse Andressa. Essa afirmação é um testemunho do amadurecimento dela como mãe. Muitas vezes, as mães enfrentam a pressão de estarem sempre presentes, imediatamente dispostas a acudir. Essa dedicação é admirável, mas também pode levar a desafios para o desenvolvimento emocional dos filhos. Os pais precisam encontrar um equilíbrio entre oferecer suporte e permitir que seus filhos aprendam a enfrentar suas próprias emoções.

A influenciadora continuou explicando que, embora estivesse a ouvir o choro do filho, ela sabia que Samuel tinha pessoas ao seu redor — seu professor e seu irmão — que poderiam confortá-lo. Essa consciência é crucial para desenvolver a confiança na rede de apoio ao redor das crianças.

Maternidade, como Andressa bem disse, é um desafio contínuo, repleto de nuances e decisões difíceis. Não existe um manual que ensina aos pais a melhor maneira de agir em todas as situações. Cada mãe faz o melhor que pode, levando em consideração suas circunstâncias, valores e conhecimentos.

Além de Samuel, Andressa também é mãe de Gabriel, de 7 anos. Isso significa que ela está em constante aprendizado sobre o que significa ser mãe de meninos em um mundo que exige que eles sejam fortes e resilientes. Sua decisão de não ir imediatamente ao encontro de Samuel é um exemplo de como ela busca criar filhos que saibam lidar com suas emoções e que possam se fortalecer através das experiências, mesmo as difíceis.

Ao final do relato, Andressa conclui que a maternidade é uma jornada única para cada mãe.

“Todas nós estamos tentando entregar nosso melhor, e a gente faz o que dá certo pra gente”, ressaltou. Essa mensagem é um poderoso lembrete de que, na maternidade, não existem verdades absolutas. O que funciona para uma família pode não funcionar para outra, e tudo bem. O importante é que cada mãe esteja atenta às necessidades de seus filhos, ao mesmo tempo que cuida de si mesma, aprendendo e crescendo junto com eles.

Este tipo de discussão aberta e honesta sobre a maternidade pode beneficiar muitas outras mães que se sentem sobrecarregadas ou culpadas por suas escolhas. Andressa Suita, ao expor suas inseguranças e aprendizados, se torna uma voz importante para muitas que podem estar vivendo experiências semelhantes. No fim das contas, a maternidade é sobre amor, aprendizado e a busca constante pelo que é melhor para nossos filhos.