O ator da TV Globo João Rebello dos Santos, conhecido atualmente como DJ Vunje, foi vítima de um crime que pode ter ocorrido por engano, na noite de quinta-feira, 24, em Trancoso, distrito de Porto Seguro, Bahia. O crime aconteceu em uma área central e bastante movimentada, conhecida por atrair muitos turistas.

De acordo com informações do portal Em Off, vizinhos e familiares de João Rebello, incluindo sua mãe, Maria Rebello, descartam qualquer envolvimento dele com o tráfico de drogas na região. Eles acreditam que o ex-ator pode ter sido confundido com outra pessoa, o que teria levado ao seu assassinato por engano.

Maria Rebello, mãe de João Rebello dos Santos, desabafou nas redes sociais, afirmando que seu filho levava uma vida tranquila em Trancoso, onde morava com sua esposa, Karine.

“Mataram por engano, confundiram o carro! Ele estava vivendo em uma cidade onde parecia uma vida tranquila, tocando, fazendo festa com sua doçura. Meu luto será eterno”, declarou.

João foi encontrado morto dentro de um carro no centro de Trancoso, vítima de disparos de arma de fogo. A Polícia Civil da Bahia instaurou um inquérito para investigar o crime e está realizando buscas para identificar os responsáveis.

Ex-ator mirim da TV Globo, João era filho da atriz e diretora Maria Rebello e irmão da atriz Maria Carol Rebello. Ele também era sobrinho do renomado diretor de TV Jorge Fernando, falecido em 2019. A longa trajetória da família no meio artístico torna o caso especialmente comovente para fãs e colegas do setor.

João Rebello teve uma carreira memorável na TV Globo, especialmente quando criança e adolescente.

Um de seus papéis mais lembrados foi na novela *Bebê a Bordo* (1988), atualmente reprisada no canal Viva, onde interpretou um menino maltratado pela mãe, conquistando a empatia do público. Rebello também participou de outros grandes sucessos da televisão brasileira, como *Cambalacho* (1986), *Vamp* (1991) e *Deus nos Acuda* (1992). Esses trabalhos marcaram sua trajetória artística e ajudaram a consolidar sua presença na memória dos espectadores, especialmente durante os anos 1980 e 1990.