A influenciadora digital Kübra Aykut, de 29 anos, que viralizou com um vídeo onde se casou consigo mesma, morreu após cair do 5º andar de um prédio em Istambul no último dia 23 de setembro. A notícia de sua morte foi divulgada nesta segunda-feira (30) pela revista People.
As autoridades turcas estão investigando as circunstâncias da queda para determinar se foi um acidente ou se a influenciadora havia se jogado, já que alguns relatos apontam que a Aykut teria deixado um bilhete mencionando dificuldades pessoais.
Kübra acumulava mais de 1 milhão de seguidores no TikTok e 226 mil no Instagram. Ela recebeu uma enxurrada de mensagens de fãs consternados com sua morte.
A agência que gerenciava suas redes, Wixir Creative, também prestou homenagens à influenciadora em suas redes sociais.
O vídeo de casamento, que ganhou grande repercussão, foi publicado em dezembro de 2023, onde Aykut celebrou a união simbólica consigo mesma ao lado de familiares e amigos. “Não encontrei ninguém digno de mim, então decidi me casar comigo mesma”, disse ela na ocasião.
A história da modelo que "casou consigo mesma" gerou bastante repercussão e refletiu questões sobre amor-próprio e busca por identidade. Infelizmente, sua trágica morte ao cair do quinto andar trouxe à tona a importância de abordar a saúde mental.
A história da modelo que "casou consigo mesma" é um exemplo fascinante e trágico de como as pessoas buscam formas de expressar amor-próprio e se conectar com sua identidade. Essa prática, embora possa parecer incomum, reflete uma luta interna de muitas pessoas para se aceitarem e se valorizarem em um mundo que frequentemente impõe padrões de beleza e comportamento.
Infelizmente, a morte dela, resultante de uma queda do quinto andar, trouxe um choque imenso para seus amigos, familiares e seguidores. Tal tragédia não apenas interrompeu uma vida cheia de potencial, mas também abriu um debate sobre a saúde mental, um tema muitas vezes negligenciado. A perda de alguém de forma tão súbita e inesperada provoca um turbilhão de emoções. O luto é um processo doloroso, que envolve a aceitação da ausência e a reconfiguração da vida sem a pessoa amada.
Setembro Amarelo, o mês dedicado à prevenção do suicídio e à promoção da saúde mental, ganha ainda mais relevância nesse contexto. Este período nos convida a refletir sobre a importância de discutir abertamente as dificuldades emocionais, desmistificando a ideia de que buscar ajuda é um sinal de fraqueza. Conversar sobre sentimentos, dor e solidão é essencial para criar um ambiente de apoio onde as pessoas se sintam confortáveis para compartilhar suas lutas.
É crucial lembrar que não estamos sozinhos em nossas batalhas e que existe ajuda disponível. Buscar terapia, conversar com amigos ou até mesmo se engajar em grupos de apoio pode fazer uma grande diferença.