A cantora paulista Yurungai, conhecida por sua atuação como cantora, compositora e tocadora de Mbira — um instrumento musical africano —, causou controvérsia ao interpretar o hino nacional em linguagem neutra durante um comício de Guilherme Boulos (PSol) em São Paulo. Yurungai descreve seu trabalho como uma “reinterpretação da música popular brasileira com influência africana” em suas redes sociais.
No evento realizado no sábado (24/8) no Campo Limpo, bairro da zona sul da capital paulista, a artista alterou a última estrofe do hino nacional, substituindo “dos filhos deste solo és mãe gentil” por “des files deste solo…”.
A performance foi transmitida ao vivo pela campanha de Boulos, mas o vídeo foi removido do canal do PSol no YouTube nesta terça-feira (27/8) após a polêmica.
A alteração da letra pode ter infringido a Lei Federal nº 5.700/1971, conhecida como “Lei dos Símbolos Nacionais do Brasil”, que exige a execução integral do hino e proíbe qualquer modificação em sua letra, sob pena de multa.
A cantora ainda não respondeu aos contatos feitos através de suas redes sociais, e a campanha de Boulos afirmou que não solicitou nem autorizou a alteração da letra do hino. De acordo com a campanha, a produtora responsável pelo evento foi quem contratou a intérprete e organizou a performance.
Maduro defende o MST
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, manifestou recentemente seu apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), destacando o papel fundamental do movimento na promoção da reforma agrária e na defesa dos direitos dos trabalhadores rurais no Brasil. Em suas declarações, Maduro elogiou a atuação do MST como uma força vital na luta por justiça social e igualdade.
O MST é conhecido por seu ativismo em busca de uma redistribuição mais equitativa da terra e de melhores condições para os trabalhadores rurais. O movimento realiza ocupações de terras improdutivas, organiza assentamentos e promove projetos agrícolas sustentáveis. Esse trabalho, segundo Maduro, é crucial para combater a desigualdade social e econômica.
A declaração de apoio de Maduro se insere em um contexto mais amplo de solidariedade entre líderes progressistas da América Latina. A colaboração e a troca de experiências entre movimentos sociais e governos de esquerda são vistas como estratégias para fortalecer a luta por reformas sociais e econômicas na região.
O apoio de Maduro ao MST reflete uma conexão ideológica entre os movimentos sociais e as administrações que promovem políticas de justiça social. A parceria entre essas entidades e governos progressistas pode oferecer novas perspectivas e soluções para problemas estruturais enfrentados por comunidades rurais em diferentes países.
Esse alinhamento político também pode influenciar o cenário internacional, mostrando uma rede de apoio mútuo entre os movimentos e governos que buscam enfrentar desigualdades e promover mudanças sociais profundas. As declarações de Maduro, portanto, não apenas destacam a relevância do MST, mas também sublinham a importância de uma rede de solidariedade para a transformação social na América Latina.