Longe das novelas desde Sol Nascente (2016), Sylvia Bandeira não se afastou do ofício de atriz, pelo contrário. Aos 74 anos, ela segue em cartaz no Rio de Janeiro com o espetáculo Bonitinha, Mas Ordinária, adaptação do clássico de Nelson Rodrigues.
Em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo, a veterana falou que sente bastante falta da televisão. "Adoro o reconhecimento que a novela te dá. Quando o personagem é bom, melhor ainda, mas, de lá para cá, tenho feito muito teatro", disse Sylvia Bandeira.
A veterana, vale lembrar, possui no currículo várias novelas da Globo e da Record, como Zazá, Suave Veneno, Um Anjo Caiu do Céu, O Beijo do Vampiro, A Escrava Isaura, Prova de Amor, Vidas Opostas, Vidas em Jogo, entre outras.
"Não adianta dizer que tudo é um mar de rosas, porque não é, mas eu sou uma mulher forte, aguento o tranco. Tento comer bem, mas sou muito gulosa. Eu não sinto essa coisa do peso da idade. Por outro lado, tem coisas que não posso fazer com a mesma leveza que fazia aos 30 anos", afirmou Sylvia sobre o peso da idade.
Sylvia Bandeira também falou sobre duas perdas que teve nos últimos dois anos. O ex-marido Jô Soares (1938-2022), com quem se relacionou entre 1980 e 1983, e Carlos Eduardo, então cônjuge. Ambos morreram no mesmo ano, com uma diferença de apenas quatro meses.
"Foi bem triste. Primeiro eu senti muito quando o Jô morreu. Já Carlos Eduardo foi a pessoa mais especial da minha vida. Eu o conheci quando era adolescente. O tempo vai passando, e ele fica na minha lembrança", desabafou Sylvia.
A atriz ainda citou a importância do apresentador, ator, jornalista e humorista em sua vida. "Uma pessoa muito especial na minha vida. Ele escreveu uma peça em que trabalhamos juntos. Foi um aprendizado para mim. Na época, papo vai, papo vem, e pintou uma coisa irrefreável. Ele se separou da mulher, e nós ficamos juntos três anos", comentou Bandeira.
